Tende Bom Ânimo

terça-feira, 29 de abril de 2014


Quem de nós está isento de dificuldades, problemas e dores ao longo da vida?

Quem consegue atravessar uma existência toda sem momentos de tristeza, processos dolorosos, perdas, angústias ou sofrimentos?

Isso se dá porque as dificuldades e dores, as aflições e tormentos da existência têm uma razão de ser.

Se assim não fosse, Deus, sendo bom e justo, Pai amoroso e ciente de tudo o que nos ocorre, não ofereceria as dores e aflições para o nosso cotidiano.

Entendemos que as dificuldades morais ou físicas, presentes em nossas vidas, fazem parte do processo evolutivo em que nos encontramos.

Ciente disso é que Jesus nos alertou, de maneira clara, que no mundo teríamos aflições. Porém, não esqueceu de nos recomendar bom ânimo para que, como Ele, pudéssemos vencer o mundo.

Este é o grande desafio da existência aqui na Terra: Vencer o mundo.

Naturalmente, se analisarmos a vida apenas como o pequeno espaço que se estende do ventre materno ao túmulo, se tornará difícil entendermos os porquês e razões dos sofrimentos.

Verdade que algumas aflições e dificuldades são próprias de nossas ações impensadas e de nossa imprudência.

Quantos passamos por agruras financeiras apenas por sermos imprevidentes e gastadores contumazes?

Quantos somos daqueles que padecemos doenças e males físicos simplesmente pelo descuido do corpo ou pelos excessos que cometemos?

Entretanto, há um grande contingente de dores que a vida nos oferece que não são consequência de ações do hoje, do agora. Dores que não conseguimos explicar.

Afinal, como entender a dor imensurável de uma mãe despedindo-se do filho que retorna ao mundo espiritual, deixando imenso vazio em seu coração?

Como explicar crianças, em tenra idade, tendo que lutar contra doenças terríveis que lhes minam a saúde, e lhes exigem dolorosos processos de tratamento?

* * *

Como Espíritos imortais que somos, sempre retornamos às lides da Terra com lições a serem aprendidas.

E, não raras vezes, esse aprendizado se dá sob o signo do sofrimento e da dificuldade. Não se trata de castigo divino, mas da nossa condição de aprendizes renitentes e teimosos.

Como a Lei Divina é de progresso e melhoria, mesmo os mais teimosos, mesmo os que tropeçamos em outras oportunidades, temos sempre novas chances de aprendizado e de burilamento pessoal.

Assim, as aflições do mundo são oportunidades de resgate e aprendizado.

O que hoje se nos mostra como imensa dor, a ponto de pensarmos que enlouqueceremos, amanhã veremos que foi momento de amadurecimento, de mudança de valores, de conquistas de virtudes.

Por isso, o conselho de Jesus: Tende bom ânimo.

Se hoje a dor nos chega, se estamos sob um maremoto de aflições, armemo-nos de fé, coragem e bom ânimo, entendendo que Jesus será sempre o Bom Pastor, a nos amparar, a fim de que, como Ele, nós também possamos vencer o mundo. 

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O que fazemos nós?

terça-feira, 22 de abril de 2014


Muito embora conte-se a mãos cheias, no mundo, as calamidades, as dores e as dificuldades, em todos os cantos há quem semeie amor, paz e solidariedade.

Muito embora fale-se em catástrofes, crimes hediondos e barbáries, nunca houve, como hoje, tanta solidariedade, abnegação e amor ao próximo.

Assim, será sempre o que cada um de nós escolher para valorizar que dará as tintas do que nossa sociedade vem passando.

O mundo sempre foi feito de contrastes.

Na multidão, que somos todos nós, os espíritos reencarnados na Terra, estamos cada um na sua faixa de evolução e amadurecimento, fruto da própria conquista individual.

Assim, nada mais natural que alguns se comprazam com a guerra, enquanto outros semeiem a paz.

Não soa tão incoerente que alguns colecionem fortunas vazias e sem nexo, enquanto outros trabalhem na solidariedade fraterna.

Alguns mais amadurecidos, outros nem tanto.

Vale a pena lembrar que, neste caldo que é nossa humanidade, cada um de nós responde apenas por aquilo que faz.

Assim, a maldade alheia será sempre do outro, enquanto não a abrigarmos em nossa intimidade.

A violência do próximo estará manchando apenas as mãos dos outros, enquanto não nos apropriarmos dela como forma de conduta pessoal.

Inevitavelmente, esses comportamentos, tantas vezes esdrúxulos e desequilibrados, nos chocam, nos provocam repulsa, gerando comentários de indignação.

Nada obstante, resta-nos indagar: o que fazemos nós diante de tanta desfaçatez?

Se tantos se locupletam no roubo e na corrupção, estamos educando nossos filhos nas virtudes da honestidade e da honradez?

Se muitos se utilizam da violência para conseguir destaque, amealhar seguidores, ou como conduta de vida, será que estamos promovendo a paz com nossas atitudes e comentários?

Se nos cansamos da maneira venal como homens e mulheres vêm comercializando seus corpos, como vêm barateando o sexo, reduzindo-o a instrumento leviano de prazer, será que temos tido uma postura de sensatez e respeito para com nosso próprio corpo?

A sociedade é o espelho de seus cidadãos, com sua maturidade e seus valores.

Se desejamos que ela se modifique, comecemos por nós.

Nossos valores e atitudes contribuirão para um mundo melhor, ou somarão para o desequilíbrio vigente.

Tudo é uma questão de escolha.

Dessa forma, todas as vezes que desejarmos mudar o mundo, que anelarmos por valores elevados, essa é a hora de começarmos a mudar a nós mesmos.

A reestruturação do mundo passa inevitavelmente pela reestrutura de cada um de nós.

Dia virá em que, cansada e exaurida dos valores vazios e infelizes com os quais elegeu caminhar, nossa sociedade buscará outros parâmetros.

Enquanto isso, que possamos dar início a essa sociedade mais equilibrada e nobre com a qual todos sonhamos.

Ante a espera de mudanças mais intensas e significativas, busquemos implementar em nosso mundo íntimo tudo o que desejamos seja um dia a tônica do nosso mundo.

Pensemos nisso. Façamos isso.

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Entre dois Amores

segunda-feira, 14 de abril de 2014


Dizem que o que acontece nos filmes, acontece na vida. Pois Betty Schimmel viveu o drama de um sonho de amor não realizado.

Aos nove anos conheceu Richie. Na adolescência, a amizade se transformou em amor.

No final de 1944, os nazistas invadiram a Hungria. Betty e sua família foram enviados a um campo de concentração.

Em maio de 1945, ela foi libertada pelos americanos e começou a procurar Richie. Ele fora declarado morto, conforme uma lista que lhe apresentaram.

Então, Otto Schimmel se apaixonou por Betty e, depois de muita insistência, conseguiu que ela se casasse com ele, com a condição de que, se um dia Richie aparecesse, Otto a deixaria partir com o seu grande amor.

Emigraram para os Estados Unidos. Betty morava na casa de seus sonhos, com aqueles que deveriam ser também o marido e a família de seus sonhos: dois meninos e uma menina.

Contudo, o seu coração tinha sido deixado na Europa. Chegou a sofrer um colapso nervoso, pois não conseguia se entregar à felicidade.

Desejando rever a Hungria, fez a viagem sozinha. Na primeira semana em Budapeste, nem conseguiu deixar o hotel. As lembranças eram muitas e pesavam.

Por fim, resolveu ir jantar no Hotel Royal, aquele mesmo onde ela e Richie tinham planejado se casar.

Depois do jantar, ela correu os olhos pelo salão e seu coração disparou. Mesmo de costas, reconheceu Richie. Foi até ele e lhe tocou o braço.

Ele se voltou e, ao vê-la, a abraçou, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Richie era um cientista e estava em Budapeste para uma palestra. Disse que fora capturado pelos nazistas e ficara em um campo de concentração.

Ao ser libertado, a procurara por toda a Europa. Depois, na América.

Ele fora até seu apartamento, em Nova Iorque. Otto o despachara da porta, dizendo que Betty acabara de ter o primeiro filho.

Richie se casara, morava nos Estados Unidos e tinha três filhos. Implorou para que Betty deixasse a família e ficassem juntos.

Nos olhos dele, Betty via refletido todo o amor que haviam compartilhado. Disse que daria a resposta na manhã seguinte, no local de encontro que ambos bem conheciam.

Betty telefonou para Otto, magoada e furiosa porque ele não cumprira a promessa que fizera. Passou a noite andando de um lado para outro. Lembrou de todos os sacrifícios de Otto por ela, pelos filhos. Recordou sua responsabilidade como esposa e mãe e, finalmente, fez sua escolha.

Deixou um bilhete de adeus para Richie. Chorou durante toda a viagem até Paris, onde a esperava o marido.

Então, ela o abraçou, disse que estava voltando para casa e que, pela primeira vez, iria se permitir amá-lo por ele mesmo.

* * *

Uma vez, disse ela, tive um jovem amor que durou dos nove aos quinze anos, Richie. Deus me brindou com um amor maduro, Otto.

Depois de celebrar cinquenta e quatro anos de casamento, desfrutando da companhia dos filhos e netos, eu sei que tomei a decisão certa.

* * *

Utiliza-te do amor, na elevada expressão do matrimônio e, com a alma eleita, tece os sonhos de ventura indestrutível para o futuro imortal.

E nunca confundas paixão com amor e interesse sexual com afeição legítima.

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Pontos importantes para os pais...

quarta-feira, 9 de abril de 2014


No processo da educação, é comum ouvir-se pais a se indagarem onde erraram, para que seus filhos tenham tomado caminhos equivocados, distantes daqueles por eles idealizados.

Com o intuito de permitir mais ponderadas reflexões a respeito, alinhavamos alguns pontos de destaque no trato com os filhos, e que nem sempre são levados em conta.

Primeiro - considerar a importância do exemplo na escola do lar. A criança segue modelos e os mais próximos e mais constantes são os que, todo dia, falam, atuam e convivem com ela – os pais.

Segundo - as crianças não são bibelôs para serem admirados e exibidos. São seres que necessitam, desde cedo, de disciplina e afeto para a formação do caráter.

Terceiro - ninguém substitui os pais nas suas responsabilidades junto aos filhos. Por mais dignos se apresentem os profissionais e por mais bem remunerados sejam, jamais poderão prestar a assistência que o amor materno e a segurança paterna lhes conferem.

Quarto - os filhos não são satélites que permanecerão ao redor dos pais, indefinidamente. Criados para o progresso, eles caminham em trajetória própria, com atitudes e pensamentos pessoais. São Espíritos imortais, que transitam pelo mundo, na ânsia de um objetivo maior.

Quinto - as crianças podem merecer mesadas e facilidades, contudo, sempre com espírito de justiça. E, mesmo que sejam abundantes as condições no lar, não se pode esquecer da necessidade de incentivá-las ao trabalho e à cooperação, na medida das suas possibilidades.

Sexto - com a desculpa de serem inteligentes, jamais incentivá-las a superestimação do próprio valor, lembrando as lições da correta conduta pelos ramos da humildade, desde que ninguém é detentor de todo o saber.

Sétimo - cultivar preferências, bem como acolher intrigas, repreendendo a um, insistentemente, e deixando de corrigir a outro, é caminho que pode provocar desvios de conduta entre os filhos, gerando ciúmes e desavenças.

Oitavo - jamais impor determinada carreira profissional aos filhos, sem lhes observar as tendências, que devem ser respeitadas.

Nono - ter sempre em mente que as explicações honestas em torno do mundo e da vida são o melhor caminho, evitando entregar as mentes infantis às superstições e excessos de fantasias.

Décimo - não forçar os pequenos a abrigar preconceitos, ensinando-lhes, ao contrário, a respeitar a harmonia das diferenças que o mundo apresenta.

Décimo primeiro - não obrigar os filhos a casar ou deixar de casar, ou lhes frustrar a liberdade de escolha da companheira ou do companheiro.

Finalmente, não nos esqueçamos, enquanto pais amorosos e interessados no bem-estar dos nossos filhos, que eles são nossos associados de experiência e de destino, que é a perfeição.

Podem ser Espíritos amigos, afetos de passadas vidas ou adversários do pretérito, próximo ou distante. Podem ser credores que chegam para os acertos devidos ou devedores que nos batem à porta do carinho, solicitando perdão e auxílio.

Mas, sejam quais sejam as circunstâncias em que nos encontremos outra vez reunidos, tenhamos em mente que nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade única de Deus.

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Contando Tesouros

sexta-feira, 4 de abril de 2014


Após a aula de Educação Física, o professor Jorge pediu aos seus alunos que se reunissem em torno dele.

Como hoje é nosso último dia de aula, eu vou lhes propor um desafio, falou ele.

Aquele que me trouxer o objeto mais caro, seja qual for, ganhará esta bola de futebol.

Os alunos ficaram afoitos. Assim, ao sinal do professor, saíram correndo pela escola, a fim de buscarem o objeto mais caro que pudessem encontrar.

Alguns entraram nas salas de aula, pedindo aos outros professores que lhes emprestassem seus relógios, anéis, colares.

Outros foram conferir os enfeites que ornamentavam a mesa da diretora, buscando por aqueles que, julgavam, seriam os mais caros.

Meia hora depois, conforme o combinado, reuniram-se novamente na quadra esportiva, com o intuito de apresentar seus objetos ao professor.

Um a um, cada aluno foi apresentando ao educador e aos colegas o objeto coletado.

Alguns haviam trazido joias. Outros, artigos preciosos de decoração. Houve até mesmo quem trouxesse equipamentos eletrônicos.

E, então, chegou a vez de João.

Ele se postou à frente dos colegas e retirou do seu bolso uma pequena fotografia, na qual estavam retratados sua mãe, seu pai, seu irmão mais velho e sua irmã caçula.

Os colegas, vendo objeto tão simples e comum, começaram a caçoar. As risadas que começaram meio tímidas logo cresceram em volume.

O professor repreendeu aquele comportamento e disse que cada qual era livre para apresentar aquilo que mais lhe aprouvesse.

Esperou, então, que todos os estudantes terminassem de apresentar suas conquistas e, pedindo silêncio, apontou o vencedor: João.

A turma não se conteve. Como poderia o professor ter escolhido a fotografia de João quando tantos objetos caros haviam sido apresentados?

Jorge, observando o alvoroço da turma, esperou pacientemente que eles se acalmassem e, dando voz a João, perguntou o motivo pelo qual ele apresentara aquele retrato de família.

Meus pais e meus irmãos são meu grande tesouro, respondeu o menino. Não há nada no mundo que, para mim, valha mais do que eles.

O professor, como que já esperando aquela resposta, sorriu para o garoto e o abraçou, lhe entregando o prêmio.

Depois, se dirigindo a toda turma, explicou: Recebemos da vida muitos tesouros: bens materiais, amizades, nossas famílias e muitos mais. Porém, alguns são mais valiosos do que outros.

O verdadeiro sábio,prosseguiu, é aquele que sabe dar o valor correto para cada um deles.

Sorrindo, finalizou: E, por acaso, existe bem mais precioso, mais caro e mais importante no mundo do que nossas famílias? Parabéns por nos lembrar disso, João!

* * *

O Criador, em toda Sua sabedoria, nos reúne em famílias a fim de que elas nos sejam laboratório de experiências.

Afinal de contas, como podemos almejar o amor ao próximo, o perdão, a caridade, a paciência e todas as outras virtudes, quando não as colocamos em prática nem ao menos com aqueles que são nosso próximo mais próximo?

Pensemos nisso!

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A melhor Idade

quarta-feira, 2 de abril de 2014


Qual será a melhor idade para o ser humano? É comum se denominar melhor idade a que está acima dos cinquenta e oito anos.

Pessoas mais maduras costumam brincar, indagando: Melhor idade para quê? Para morrer, para ficar doente, ficar sozinho, para cair? E por aí vão, desfiando o rosário do que acreditam acompanhe aqueles que se encontram beirando a casa dos sessenta anos para mais.

Se perguntarmos, no entanto, às pessoas, qual consideram ser a melhor idade, as respostas variam ao infinito. Vejamos que, quando somos crianças, de um modo geral, ficamos ansiosos para crescer, ter mais anos somados à nossa idade porque isso significa maior independência.

Afinal, os irmãos mais velhos têm liberdade para fazer uma série de coisas que nos são interditadas. Com dez anos, poderemos andar no banco da frente do carro.

Com doze anos, teremos liberdade para assistir certos filmes.

Quando estamos na adolescência, desejamos galgar os degraus da juventude com presteza. Afinal, a juventude é o momento glorioso para os desafios serem vencidos, um a um: a faculdade, as viagens internacionais, a possibilidade de um emprego.

Em alguns momentos, ansiamos pela madureza porque olhamos aqueles que já concluíram os estudos universitários e estão triunfando em suas profissões.

Olhamos para os que têm certa estabilidade financeira e os invejamos. Os que já constituíram a família e desfrutam da alegria da maternidade e da paternidade. Ah, quando chegarmos lá!

É bem natural, também, que, em certas fases mais duras da vida ou de muitas cobranças e deveres, olhemos para os anos passados e expressemos: Eu era feliz e não sabia.

Que saudades da minha infância: sem maiores compromissos, sem ter tanta conta para pagar, sem ter que levantar tão cedo, todos os dias, para atender a agenda lotada.

Ou nos recordamos da juventude e lamentamos o tempo passado. Como era boa a juventude. Saíamos para dançar à noite e, no dia seguinte, aguentávamos o trabalho, sem maiores problemas.

Viajávamos nos finais de semana, para a praia, jogávamos futebol e, na segunda-feira, lá estávamos nós, no batente.

Somos assim mesmo: ora olhando para a frente, vivendo a ansiedade dos dias futuros. Ora contemplando o passado, que nos parece mais feliz do que quando por ele transitamos.

Então, qual será a melhor idade: a infância, a adolescência, a juventude, a madureza, a velhice?

* * *

Acreditemos: a melhor idade é sempre aquela que estamos vivendo, com sabedoria, desfrutando minuto a minuto, dia a dia.

Cada fase tem seu encanto. A infância é o período dos folguedos, das brincadeiras despreocupadas, do amanhã risonho e pleno de fantasias.

A adolescência é o período das descobertas, das paixões que explodem pela manhã e morrem com o entardecer.

A juventude é o período das conquistas, as surpresas com o curso escolhido, o diploma conquistado arduamente, a carreira que se inicia, a constituição de um novo lar.

Na madureza, a carreira exitosa, os filhos crescidos, novos horizontes que se abrem.

E a velhice é a idade de gozar o aconchego dos netinhos, de realizar as viagens sonhadas em tantos dias, planejar ainda e sempre o amanhã.

Portanto, a melhor idade é aquela em que nos encontramos por ser a única sobre a qual podemos agir.

Por isso, vivamos intensamente o dia de hoje, com a nossa melhor idade.

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Que gosto têm as nuvens?

terça-feira, 1 de abril de 2014


Pai, que gosto têm as nuvens? – Perguntou o garotinho de sete anos, do banco de trás do carro.

Era um lindo dia de sol. O céu azul fazia um fundo luminoso para as brancas nuvens que desfilavam lentamente pelo espaço.

O pai foi pego de surpresa. Sua mente não estava nas nuvens. Estava no trânsito, nas coisas a fazer, nos problemas a resolver.

A força da gravidade exercida sobre o pai não era a mesma que atraía o filho para o centro da Terra.

O menino pensava no gosto das nuvens... O pai pensava em chegar logo em casa.

Mas, certas perguntas das crianças têm poderes mágicos! E essa fez com que ambos, pai e filho, desejassem estar mais próximos das formações nebulosas do céu de anil.

O pai sorriu. Adorou a pergunta. Não era nada lógica, e seu dia havia sido cem por cento lógico, racionalizado.

Ele topou o desafio e flutuou com o filho pelos ares, naquele final de tarde ensolarado.

E os dois começaram a apresentar suas ideias...

O pai partiu do conhecimento que tinha e falou do vapor d’água. O menino não gostou muito da proposta e, logo estavam em outro mundo, falando de algodão doce, de lã, e tantas outras coisas maravilhosas que foram surgindo por ali.

O filho terminou dizendo, categórico: É, pai, acho que as nuvens têm gosto de branco.

Acho que você está certo, meu filho... Acho que você está muito certo...

Ao final da conversa, estavam gargalhando e pousaram de volta dentro do carro, a caminho de casa.

O pai gostou tanto da brincadeira e estava tão feliz que, quando estavam quase chegando, voltou-se para o filho e perguntou: Filho... Que cheiro será que tem o sol?

* * *

Há tantas maneiras de se ajuntar tesouros no céu!

A orientação segura de Jesus em Seu Sermão do Monte, diz respeito aos tesouros das boas obras, das produções do bem, que nos levam ao enriquecimento moral.

Os tesouros da terra são frágeis realmente. Vemos isso todos os dias. Pequenas quantias, quanto grandes fortunas mudam de mãos, em um piscar de olhos, das mais diferentes formas possíveis.

Porém, o tesouro dos sentimentos nobres, representado por Jesus, pela palavra coração, esse é indestrutível, não muda de mãos, pois nem sequer está nas mãos. É como o gosto das nuvens.

Breves instantes de alegria, de conversa amigável com um filho, a esposa, o pai, é tesouro que as traças nem a ferrugem consomem.

Assim, não permitamos que a agitação dos dias nos leve para longe de nós mesmos, nos leve para longe de nossos amores, pois sabemos que, muitas vezes, estamos próximos fisicamente, mas muito distantes...

Reservemos tempo para os passeios pelas nuvens, para os instantes de descontração, sem a ameaça da contagem regressiva de um relógio.

Descobriremos que as nuvens têm um gosto maravilhoso, que o sol tem um perfume sem igual, e que as risadas de nossos amores ficam gravadas n’alma por toda a eternidade – tesouros do coração.

Pai, que gosto têm as nuvens?

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