10 Passos Para Ser Feliz

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014


1 - Simplifique a vida: tente resolver seus problemas com a simplicidade das crianças. Quando crescemos, adquirimos um péssimo hábito de querer sempre complicar as coisas. Ao enxergá-las como realmente são, veremos que é mais fácil lidar com elas.

2 - Planeje o futuro: a vida só tem sentido quando definimos metas positivas, sejam elas emagrecer, parar de fumar, conquistar uma promoção no trabalho ou comprar uma casa!

3 - Desenvolva outras habilidades: velhos hábitos não mudam de uma hora para outra. Mas com disciplina e perseverança, você pode transformar a sua vida e obter o sucesso.

4 - Defina seus valores: seja verdadeiro com você. O que pesa mais: a sua carreira ou a sua vida amorosa? Reflita sobre estes e outros aspectos da sua vida, e caminhe rumo ao equilíbrio.

5 - Identifique as prioridades: aquilo que é urgente, nem sempre é importante e vice-versa. Ajuda a manter o seu foco afinado com seus objetivos.

6 - Aprenda a perdoar: ao perdoar, você purifica a alma, tornando-a mais leve, afinal, abrindo mão de sentimentos negativos, como a raiva, o ódio, o desprezo, e permitindo que a sua energia flua positivamente, trazendo mais alegria e bem-estar!

7 - Reorganize o seu tempo: o resultado será um dia a dia menos estressante e mais produtivo.

8 - Seja realista: não se proponha a fazer o que, lá no fundo, já sabe que não irá conseguir. Dê um passo de cada vez. Acumular várias pequenas vitórias ao longo do processo aumenta a auto-estima, a autoconfiança e mantém a motivação necessária para continuar a jornada.

9 - Não desperdice sua energia vital: conserve a saúde e o bem-estar, mantenha a auto-estima positiva. Assim, quando as páginas da agenda anunciarem que o fim do ano está próximo, você não se sentirá em débito consigo mesmo. Pelo contrário, estará mais confiante e pleno de sua capacidade, impedindo que o estresse e a ansiedade dominem a sua vida.

10 - Agradeça!: a qualquer momento, por qualquer coisa. Ao agradecer, relaxamos, dormimos melhor ficamos livres das tensões.

Não estrague o seu dia

quinta-feira, 27 de novembro de 2014


Você já experimentou, alguma vez, aquele amanhecer sombrio, em que tudo lhe parece amargo?

Esses dias aparentemente têm os mesmos aspectos para todos nós, mas são vividos de maneira diferente por cada indivíduo.

Alguns ficam tristes e quase calados. Buscam isolar-se para evitar qualquer contato com alguém que lhes faça perguntas sobre o que está acontecendo, porque está assim, etc.

Outros deixam o mau humor dirigir seus passos e, em poucos minutos, azedam todo o ambiente em que se encontram. Distribuem gestos bruscos, falam com irritação, respondem com azedume, culpam os outros por tudo de errado que acontece.

E a resposta para comportamentos desse tipo logo se faz sentir no organismo, em forma de azia, enxaqueca, dores musculares, entre outros males.

E o pior de tudo é que nem sabemos o porquê de tanta irritação. Não paramos um pouco para meditar sobre a situação em que nos encontramos, nem para mudar o curso dos acontecimentos.

De maneira irrefletida, estragamos o nosso dia movidos por um estado d´alma que nos toma de assalto e no qual nos deixamos mergulhar, sem refletir.

Passados esses momentos amargos, fica uma desagradável sensação de mal-estar, de indisposição, de sentimentos feridos, de relacionamento comprometido.

Assim, se você sentir que está diante de uma manhã sombria, de um momento amargo, vale a pena tomar medidas urgentes para não se deixar cair nas armadilhas.

Se ainda está em casa, faça uma prece antes de sair.

Se estiver no trabalho, busque um local que lhe permita ficar só por um instante, respire fundo e eleve o pensamento a Deus, rogando forças e discernimento para não se deixar levar por circunstâncias desagradáveis.

Lembre-se, sempre, que todos temos momentos difíceis, e que só depende de nós complicá-los ainda mais, ou sair deles com sabedoria e bom senso.

Lembre-se, ainda que, por mais difícil que esteja a situação, ela será tragada pelas horas e substituída por momentos mais leves e mais felizes.

Por essa razão, nunca valerá a pena estragar o seu dia.

* * *

Não estrague o seu dia.

A sua irritação não solucionará problema algum.

As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.

Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.

O seu mau humor não modifica a vida.

A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.

A sua tristeza não iluminará os caminhos.

O seu desânimo não edificará a ninguém.

As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.

As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.

Não estrague o seu dia.

Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito Bem.

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Fotografias do Coração

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


É bastante comum os pais, em especial quando se trata de crianças pequenas, estarem sempre fotografando e filmando as peripécias dos seus filhos.

Vale para registro. Os primeiros passos, as primeiras palavras, o primeiro sorriso. O primeiro dia na escolinha. A apresentação de dança no dia dos pais. A peça teatral no dia das mães.

Mas as crianças crescem. E os pais continuam tudo fotografando e filmando. A formatura. A vitória no vestibular. O casamento. E, depois, recomeça tudo com a chegada dos netos.

Várias vezes, quando eles recordam alguns momentos muito especiais, lamentam: Que pena eu não ter fotografado naquela hora.

E é assim mesmo. Existem alguns momentos muito especiais, não esperados, em que não se está munido de equipamento para o registro.

São momentos quase mágicos, que não se tornam a reprisar. São únicos. E são exatamente esses que os pais, à medida que envelhecem, vão guardando mais e mais na memória.

Guardam-nos para lembrar no dia em que o filho deixa o lar, para começar a sua própria vida. Quando ele viaja e fica algumas semanas fora.

Quando ele se casa, quando muda de cidade, quando realiza a grande viagem para o Além.

Esses momentos são fotografados de uma forma muito especial. Uma forma que uma mãe definiu muito bem, ao narrar a sua experiência pessoal:

Foi um momento extraordinário no final de um dia comum. Eu estava atravessando o corredor de minha casa quando me deparei com a cena mais encantadora que já tinha visto: meu filho de três anos escovando os dentes.

A cena não era encantadora por ele estar escovando os dentes. Era pelo jeitinho dele. Mesmo com a ajuda de um banquinho, ele ainda precisava ficar na ponta dos pés para conseguir enxergar-se no espelho.

Ele esticava tanto o corpo que os pequenos músculos de sua perna se destacavam. Ele parecia tão pequenino, tão inocente!

Parei no lugar em que estava. Olhando para ele, eu me dei conta de que um dia aquele precioso garotinho seria maior do que eu. Poderia até levantar-me do chão!

Permaneci ali, sem me mexer, apreciando aquele momento maravilhoso, tentando gravar na memória a cena de meu filho na ponta dos pés.

Pensei em pegar a câmera fotográfica para registrar o momento para sempre. Mas não consegui me afastar dali.

Fiz o que outras mães têm feito ao longo dos séculos. Tirei uma fotografia com o coração.

* * *

Aprenda a fotografar com o coração. Serão exatamente os momentos especiais, inesperados, que você guardará na arca do tesouro das suas memórias.

Serão essas lembranças que alimentarão, um dia, a sua saudade e alegrarão os seus dias, na velhice.

Não tema perder seu tempo! Mesmo que seus pés o conduzam para distante de seus amores, ou por algum motivo, você não tenha fotos para ver, filmes para recordar, na sua intimidade, você poderá passar e repassar, quantas vezes quiser, as cenas que fizeram a sua felicidade, em certo momento.

Pense nisso! E fotografe tudo, com o coração

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A exata conjugação do verbo...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014


Eles permaneceram casados por sessenta e dois anos. Um casamento complicado.

Ele era alcoólatra. Gostava de cantar e sempre tinha uma brincadeira, na ponta da língua, que divertia os amigos e conhecidos.

Era uma pessoa maravilhosa para todos, menos para a esposa. Batia nela, até a filha de oito anos começar a se impor e impedir as agressões.

Um dia, ele vendeu a casa onde moravam. Sumiu por uns tempos e, quando retornou, sem nenhum centavo, avisou que a casa deveria ser desocupada em vinte e quatro horas porque o novo proprietário viria tomar posse.

A esposa passou frio porque quase não tinha agasalho. Passou fome pois deixava de comer para que os filhos se alimentassem.

Sofreu traições porque ele, homem bonito, se permitia aventuras. Ameaçava-a de morte e dormia com um punhal embaixo do travesseiro.

Com tanto sofrimento, natural que, no transcorrer dos anos, o tempo a abraçasse com alguns problemas como insônia e depressão.

Os que a conheciam a amavam porque ela ria, brincava, semeando ao seu redor a alegria, que ela mesma não podia fruir.

Portadora de uma grande fé, espalhava o bem para as pessoas, fossem crianças ou adultos.

Perante os doentes, ela ia passando a mão, com delicadeza, na cabeça, nas mãos, enquanto orava com fervor.

Logo, eles afirmavam se sentir bem.

Certa feita, indo a uma consulta e narrando seu drama conjugal, a médica indagou:

Qual seu sentimento para com seu marido? A senhora o ama?

A filha, que a acompanhava, teve certeza de que ela responderia negativamente. A resposta que veio, depois de pensar uns segundos, foi surpreendente:

Como homem, não o amo. Como filho necessitado, sim!

A filha chegou às lágrimas ao reconhecer, uma vez mais, a grandeza daquela mulher.

Certo dia, aquele homem que gozara de tantos prazeres, teve um acidente vascular cerebral e foi hospitalizado. Os filhos se revezaram à sua cabeceira, no seu atendimento.

Mas a senhora também foi ao hospital. Ele estava entubado, incomunicável. Somente os aparelhos bipando, de forma regular, atestavam a sua estabilidade orgânica.

Ela chegou e tomou a mão dele entre as suas. E começou a falar.

Os aparelhos, de imediato, registraram a alteração dos batimentos cardíacos, que dispararam para mais de cem por minuto, a respiração acelerou.

Tudo isso dizia da consciência da presença dela ali. Ela falou das suas limitações como esposa, das suas dificuldades.

E lhe pediu perdão por tudo e de tudo. Depois, disse que ele poderia partir em paz porque ela o perdoava.

Interessante que ela não enumerou nenhuma das deficiências dele. Ao contrário, falou somente das próprias dificuldades.

Naturalmente não enalteceu virtudes que ele não possuía, mas de nada o acusou.

Depois, o convidou a orar com ela. Quando concluiu suas longas preces, deu-lhe um beijo na testa e desejou que ele ficasse com Deus.

Ela saiu. Poucas horas depois, ele partiu.

* * *

Pessoas assim existem muitas, neste imenso mundo de Deus. Anônimas.

Deixam lições inesquecíveis aos filhos, aos familiares, aos amigos, a quem goza a ventura de sua convivência.

Pessoas assim sabem, com certeza absoluta, a exata conjugação do verbo amar.

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Lápis, vida, verso e prosa....

sexta-feira, 31 de outubro de 2014


O menino acordou cedo. Estava feliz. Eram suas férias escolares e, por isso, ele estava passando uma temporada com sua avó.

Ouviu um ruído que vinha da sala. Em disparada, dirigiu-se para lá, confiante de que encontraria a avó.

Ela estava sentada à mesa. Uma música leve e reconfortante ao fundo, uma xícara de café esfumaçante à sua frente e, em suas mãos, lápis e papel. Atenta, escrevia.

Vovó, você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? É uma história sobre mim?Questionou o curioso menino.

Estou escrevendo sobre você, é verdade. Respondeu, sorrindo, a avó. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou utilizando.

O lápis, vovó? Mas por quê?

Porque eu gostaria que você fosse como ele quando crescesse.

O menino olhou demoradamente para o lápis, como que buscando uma característica especial que o diferenciasse dos outros tantos que ele já havia visto.

Mas ele é igual a todos os lápis que já vi em minha vida!

Tudo depende do modo como você olha para as coisas, respondeu a avó, tomando-o ao colo. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir perceber, imitar e manter ao longo de sua vida, será sempre uma pessoa feliz e em paz.

Quais são essas qualidades, vovó?

Assim como o lápis, você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer jamais que há sempre uma mão a lhe guiar os passos. Essa mão é Deus. É Ele quem nos conduz e guia, do esboço à arte final.

De vez em quando, o lápis precisa ser apontado. Isso faz com que ele sofra um pouco mas, ao final, está muito melhor do que antes. Assim, nós também precisamos saber suportar a dor, pois é ela quem nos molda e nos torna mais sábios.

O lápis permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que escrevemos errado. De igual forma devemos agir, humildemente, permitindo que nossos erros sejam corrigidos, a fim de nos mantermos retos no caminho da justiça.

A sábia senhora fez uma ligeira pausa para tomar um gole de café, quando o neto indagou: E quais são as duas últimas qualidades, vovó?

Deslizando seus dedos pelos cabelos do neto, a avó prosseguiu: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas sim o grafite, que deve ser preciso. Isso nos diz que devemos valorizar nossa essência.

Finalmente, meu filho, o lápis sempre deixa uma marca. Da mesma forma, tudo o que fazemos na vida deixa traços. Portanto, devemos tomar consciência de cada escolha que fazemos em nossa jornada, pois, sem dúvidas, ela trará consequências e deixará marcas.

E, entregando o lápis nas mãos do neto, a avó concluiu: Seja como um lápis, meu filho, e você escreverá uma história de vida próspera e feliz.

* * *

Guiados pelas mãos Divinas, estamos constantemente a escrever nas páginas do livro da vida: família, fé, trabalho, caridade, humildade, paciência, resignação, amor... São palavras que não podem faltar em nossos versos e prosas.

A cada nova frase, mais nos autoconhecemos. Nas palavras do poeta Fernando Pessoa: Quando escrevo, visito-me solenemente.

Pensemos nisso! 

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Finalidade do Existir

segunda-feira, 27 de outubro de 2014


Você já se perguntou qual o significado de tudo o que vem vivendo?

Já parou, em algum momento, se questionando a respeito do porquê de toda a correria, dos desafios, das dificuldades e compromissos que a vida impõe?

Muitos de nós estabelecemos metas a serem alcançadas nesta existência.

Para alguns, é o diploma universitário. Após significativo esforço, vem essa conquista. Então, sucedem-se novos desafios, cursos, pós-graduação, mestrado, doutorado, diversos aprendizados.

Para outros, a meta é angariar bens terrenos: o carro do ano, último modelo, um terreno, a moradia, casa para veraneio, apartamento à beira-mar.

Das conquistas de pequena monta, natural que se sucedam outras de valores mais significativos e desafiadores.

Para pais e mães, a criação e educação dos filhos é meta permanente, que se sucede nos anos, até que eles ganhem autonomia e estabeleçam seu próprio caminhar.

Essas metas e conquistas para a vida são importantes, significativas e mesmo imprescindíveis.

Porém, será esse, efetivamente, o verdadeiro significado da vida?

Alcançadas as metas intelectuais, obtidos os bens materiais, cumpridas as obrigações com a criação dos filhos, qual o objetivo da existência?

Em reflexão mais profunda, vamos perceber que todas essas metas que nos propomos, ou que nos sejam impostas pelas circunstâncias, não constituem o grande objetivo da vida.

São apenas os meios de que ela se utiliza para seu grande intento.

Porém, se não nos damos conta disso, teremos a falsa impressão de que a vida perde seu sentido e lógica.

Sem reflexões profundas a respeito do sentido da existência, somos envolvidos pelas obrigações, pelos compromissos, sem percebermos que são apenas instrumentos de crescimento.

O objetivo maior da vida não é conquistar diploma, adquirir bens, criar filhos, pagar impostos, cumprir as obrigações sociais.

Viver é muito mais do que os fenômenos fisiológicos que percebemos. Viver é o grande laboratório para nossa alma.

Restringir a vida a um punhado de anos entre o berço e o túmulo, é limitar a grandiosidade de almas imortais que somos a uma mortalidade que não nos pertence.

Assim, é necessário que reflitamos sobre a grandeza de nossa essência espiritual, com a convicção de que somos Espíritos imortais.

Ao compreendermos a essência espiritual que somos, saberemos adotar as medidas adequadas para resolver nossas dificuldades diante da vida.

O que era fim por si só, passa a ser o meio para alcançar o verdadeiro fim.

E passamos a compreender que a grande finalidade da vida é a construção da felicidade, através de nosso progresso e da melhora íntima.

Jesus, Mestre Incomparável nos propõe: Buscai primeiro o reino dos céus e sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado.

E narra a parábola do homem rico que se dispõe ao gozo pleno, chamando-o louco, pois naquela mesma noite a morte lhe viria arrebatar a alma.

Que seria pois de suas riquezas?

A indagação nos cabe e nos serve. Pensemos nisso.

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Nossos Limites

segunda-feira, 20 de outubro de 2014


Quantas vezes nos pegamos a reclamar de alguém que nos tira do sério?

Quantos são os momentos em que nos queixamos de alguém que nos faz perder a paciência?

E não são tantos os momentos em que dizemos que certa pessoa tem a capacidade de nos fazer perder o sossego?

Debitamos incontáveis vezes a culpa no próximo de algo que acontece conosco.

Insistimos em responsabilizar o outro pelos nossos desalinhos.

Assim, nos eximimos de culpa, desde que, em nosso raciocínio, se a pessoa não tivesse assim agido, nós não nos perderíamos, manteríamos a compostura adequada.

Porém, nos esquecemos, nesses momentos, de que nossas ações e nossas emoções são essencialmente nossas.

Sendo assim, não deveríamos pensar em nós como simples vítimas da ação incomodativa de terceiros.

Vivendo em sociedade, nos relacionando com inúmeras pessoas, estamos sujeitos ao natural embate nas relações.

Algumas são mais educadas, gentis. Outras um tanto grosseiras, rudes ou irônicas. Afinal, cada um oferece aquilo que pode e que possui no seu mundo íntimo.

Se o comportamento do outro é escolha e responsabilidade dele, a mesma regra deve ser aplicada a nós.

Quem decide como agir ou reagir ao contato com nosso próximo, somos nós mesmos.

Portanto, se a impaciência com alguém nos domina é porque não dispomos de paciência suficiente para lidar com a situação.

Logo, não cabe utilizarmos a desculpa de que o culpado do nosso comportamento é o outro.

A dificuldade é apenas nossa. Somos os que ainda não cultivamos a virtude da paciência em nós.

O problema não é a pessoa, nem sua maneira de agir. Somos nós os que ainda não dispomos de equilíbrio suficiente para enfrentar determinadas situações ou eventual provocação.

De igual forma, se nos perturbamos com a atitude de alguém, ao ponto de nos tirar o sossego, o problema reside em nossa intimidade.

Está em nossa falta de tranquilidade para nos depararmos com certas situações.

Importante nos recordarmos de que, se colocamos a culpa no agente externo, nos eximimos de buscar solução.

Se nos iludimos pensando que o problema está no próximo e não em nós, nos colocamos no confortável papel de vítima, deixando de buscar a melhoria pessoal.

Portanto, não nos cabe dizer que perdemos a calma, o sossego ou a paciência devido a comportamento de quem quer que seja.

Melhor será refletirmos para entender que precisamos modificar nosso jeito de ser, nossa maneira de agir.

Conscientes dessa necessidade, o passo seguinte será o de trabalhar essas virtudes em nós.

Investir no cultivo da paciência.

Esforçarmo-nos para que a calma ganhe maior lastro em nosso mundo íntimo.

Exercitar a tranquilidade para que ela seja mais duradoura em nós.

E, por fim, quando essas virtudes se tornarem realidade em nossa intimidade, viveremos mais felizes, no mundo, compreendendo as fraquezas alheias, desculpando comportamentos grosseiros, relevando calúnias e agressões de qualquer ordem.

Pensemos nisso.

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A Paz Interior

quinta-feira, 16 de outubro de 2014


Conta a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.

O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.

Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu no sábio e gritou-lhe todos os tipos de insultos.

Durante horas, fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se.
Impressionados, os alunos quiseram saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:

- Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.

- Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a quem os trazia consigo.

Sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...

ícone O inestimável valor da família....

quinta-feira, 9 de outubro de 2014


A cantora Celine Dion, décima quarta filha de uma família canadense, após o grande sucesso com a canção tema do filme Titanic, tomou algumas decisões.

A mais importante: ser mãe. Casada, desde 1994, com seu empresário, decidiu que era hora de ficar mais perto de casa. Há três anos seu marido recebera diagnóstico de câncer. Ela optou igualmente, por se dedicar a ele.

Foram dois anos de folga dos palcos, dos shows, da vida artística. Tornou-se mãe e, para não ficar distante do filho, optou por negociar um contrato que a mantivesse perto do lar.

Mudou-se para Las Vegas, saindo somente para os shows noturnos.

Disse ela: Meu filho é a prioridade. Todos os anos são importantes, mas os primeiros na vida da criança são fundamentais.

Não me importa que ele seja lixeiro, bombeiro, guitarrista, advogado, dentista, pai. Só quero que seja uma boa pessoa. Que seja generoso, responsável e tenha a mente aberta.

Às vezes, a pessoa não é ninguém na vida. Não tem dinheiro, nem sucesso, nem beleza, mas tem boas intenções e um bom coração. Deveríamos prestar mais atenção a pessoas assim.

De onde é que lhe vêm esses valores? Celine diz que tem certeza de que isso se deve à sua criação numa família sem dinheiro. Embora seus pais só tivessem o bastante para colocar comida na mesa, a porta estava sempre aberta para quem batesse.

Os quatorze filhos foram educados na base do amor. Eles me deram segurança, diz a cantora. O que quer que aconteça, quando temos essa base de amor, essa certeza de poder contar com pais e irmãos,sabemos que sempre existe alguém para nos apoiar. Com uma família grande, sei que vou ter muita gente por perto. Minha maior riqueza é a família, as pessoas que me cercam, o amor e o apoio que me dão.

A voz, continua ela, é só algo mais. Se ela não tivesse voz para cantar e fazer sucesso, seria feliz sendo mãe ou trabalhando numa loja. Sua verdadeira felicidade, confessa, são suas raízes e seus valores.

E, conclui, falando a respeito da família: Se Deus quiser, ficaremos juntos o maior tempo possível. Somos afortunados por viver cada dia. Devemos agradecer e dar valor ao que temos. Quando a morte nos vier separar, acharemos força para enfrentá-la. Assim é a vida. Ela não nos foi dada, mas emprestada.

* * *

Os mensageiros espirituais nos ensinam que os Espíritos dos pais exercem grande influência sobre os Espíritos dos seus filhos.

Eles têm por missão desenvolver esses Espíritos pela educação, pois que têm que contribuir para o progresso deles.

Também nos ensinam que os anos primeiros da infância são de grande importância pois se constituem na base para a nova vida que iniciam.

Por isso, a família é tão importante. Nada substituirá, no mundo, o carinho, os cuidados e os valores que os pais transmitem aos seus filhos.

Valores que transcendem o tempo, o espaço, a vida terrena, pois transmigram de uma para outra etapa reencarnatória, como herança pessoal inalienável.

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O verdadeiro Poder

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Era uma vez um jovem guerreiro famoso por sua invencibilidade.

Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.

Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava nada, nem ninguém.

Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual vivia um sábio ancião.

Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.

O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou os animais que encontrou.

Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de entrada, serenamente.

Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.

O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.

O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre gargalhadas e deboches.

Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.

“Muito bem.” – disse o ancião, quando o guerreiro voltou – “quero saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da qual o arrancou.”

O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco, respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho cortado na árvore outra vez.

O ancião sorriu e lhe disse: “louco é o senhor, que pensa ter poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa, sim, tem o verdadeiro poder.”


Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais, ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.

Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas, destruir grandes obras e silenciar vozes.

Mas isso é um grande engano.

O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por terra o trabalho dos outros.

Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.

Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.

Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais, tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio desenvolvimento.

Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e distribuindo dores ao longo de suas pegadas.

Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.

Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.

Pense nisso!

Há muito a ser reconstruído.

Há muito mais, ainda, a ser feito.

Tantos caminhos aguardam para serem trilhados.

Há tantas tarefas a serem concluídas.

Há pontes de compreensão a serem construídas para superar os despenhadeiros da intolerância.

Há abrigos de solidariedade e de consolo a serem edificados para refugiar aqueles que sofrem.

O poder verdadeiro é o daquele que cria, que mantém, que reconstrói, não apenas um dia, mas todo momento, por toda uma vida.

Pense nisso!

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Que eu seja para o meu próximo...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014


Que eu me torne em todos os momentos, agora e sempre, um protetor para os desprotegidos, um guia para os que perderam o rumo, um navio para os que têm oceanos a cruzar, uma ponte para os que têm rios a atravessar, um santuário para os que estão em perigo, uma lâmpada para os que têm luz, um refúgio para os que não têm abrigo e um servidor para todos os necessitados.

Um milagre em cada amanhecer

quinta-feira, 25 de setembro de 2014


Cada dia acontece um novo milagre em nós mesmos, um milagre silencioso, que merece respeito, que merece nosso agradecimento, afinal, todos os dias temos a oportunidade de renascemos, somos novos.

Mude!

Não tenha medo de enfrentar o velho vício, não se espante diante dos problemas, engrandeça-se, você é fruto de um milagre divino, uma fonte de vida cheia de POSSIBILIDADES.

Tudo começa nesta manhã, é um novo você por dentro, revele-se então.

Acredite no seu poder de mudar, consertar, recomeçar, e transformar-se em uma nova criatura.

Tudo recomeça agora, com um novo "você", com o poder da renovação que te abençoa com o mais belo presente que alguém pode lhe dar: o dia de hoje.

Ele é todo seu, aproveite-o.

Nossa Fé

sábado, 20 de setembro de 2014


Teresa d´Ávila, nascida Teresa Sánchez de Cepeda Y Ahumada, ou Tereza de Jesus, como é mais conhecida em sua terra natal, a Espanha, foi uma mulher invulgar.

Nascida no final da Idade Média, em meio à reforma protestante, órfã de mãe, foi levada pelo pai a morar em um convento para ficar preservada dos arroubos do mundo, segundo ele.

Em determinada época da vida passa a ter suas experiências místicas, entrando, não raro, em êxtase, durante suas meditações e orações.

Pede então permissão para sair pela Espanha a fundar conventos, pois vê a necessidade de uma nova ordem religiosa, sem os vícios que via nas existentes.

Dona de uma fé profunda e de uma cultura respeitável, em 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI lhe conferiu o título de Doutora da Igreja.

Enfrentou inúmeras dificuldades, contrariou a muitos interesses da época, enfrentou a fúria da Inquisição espanhola, mas nada disso a abateu.

Em 1576, numa série de perseguições que sofreu ela, seus amigos e suas reformas, foi condenada a ficar reclusa em uma de suas instituições.

Somente depois de diversos anos, graças ao rei Filipe II da Espanha, essa situação foi aliviada.

Na fortaleza de sua fé, escreveu, certa feita:

Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa. A paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta.

Fez desta profissão de fé a regra de seu viver.

Assim, é de nos perguntarmos: Quanta fé basta para enfrentarmos as dificuldades da vida?

Muitas vezes reclamamos que Deus não nos oferece as condições necessárias para melhor agirmos.

Frequentemente nos queixamos de que se a vida mudasse nessa ou naquela circunstância, seríamos melhores, agiríamos de maneira mais adequada.

Esquecemos, nessas horas, de que Deus está sempre a nos oferecer aquilo que nos basta, o mais adequado, no exato momento, na hora mais apropriada.

Entendendo assim é que Teresa de Jesus afirmou que para quem tem a Deus nada falta. Só Deus basta.

Ter a Deus, no seu dizer profundo, é compreender a longa extensão da bondade e da Providência Divina.

É entender que as agruras da vida, os problemas e dores são apenas ferramentas de que a vida se utiliza para forjar virtudes.

Logo as dificuldades passam, os problemas se dissolvem, e o que fica são os valores nobres insculpidos na alma.

Tendo o pleno entendimento de que Deus provê a todas as nossas necessidades, compreendendo que jamais estaremos esquecidos do Seu amparo, não há porque se perturbar. Não há motivos para se amedrontar.

Assim se constrói nossa fé. No entendimento de que devemos buscar nosso bem-estar, construir nossos sonhos, buscar nossa melhoria.

É o que Jesus nos aconselha: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.

E quando chegamos no limite de nossas ações, quando já não há o que fazer para minimizar ou solucionar nossos problemas e dores, aí inicia a construção de nossa fé.

No entendimento de que Deus é verdadeiramente nosso Pai, que Suas ações são permeadas de amor e justiça, nos fortaleceremos.

E então, como a mística espanhola, haveremos de entender que para quem tem Deus nada falta. Só Deus basta.

Pensemos nisso.

Fontes:
http://www.momento.com.br/Texto

Felicidade

quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Felicidade...
A Felicidade se esconde atrás da pressa, do mau humor, da raiva, da mágoa, da inveja, do rancor...
Ela se disfarça de tristeza, e sempre acaba em lágrimas.
A Felicidade se traduz naquilo que você pensa, no modo que você esta. Felicidade...são pequenos gestos, grandes acontecimentos.
Felicidade é utopia, mesclada de lindos sorrisos...
Felicidade são conquistas...milagres de uma vida.
Felicidade é um amor partilhado, um coração conquistado, um nascer...um Chegar.
Felicidade É...
Felicidade não se define, se sente...
Felicidade é Felicidade
Nem mais nem menos...
Felicidade...nem sempre é saber, mas sim querer.
Felicidade é um sorriso em ação, é poder, realização...
Felicidade sou Eu...
É você...
Felicidade...um instante mágico, um presente...
Do Criador, pra criação...
Felicidade...
Se não tem...vai ter, FELICIDADE...
Magaly Delgado

Um amor de verdade

domingo, 14 de setembro de 2014





Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.

Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar

alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade

Zíbia Gasparetto

Um deus dentro de nós....

terça-feira, 9 de setembro de 2014


Algumas vezes, nos referimos à pessoa entusiasmada como alguém eufórico, animado por demais, excitado, meio fora da realidade.

No entanto, se formos buscar o sentido etimológico da palavra entusiasmo descobriremos que quer dizer: ter um Deus dentro de si. Que bela surpresa, não?

Os gregos acreditavam que o sucesso de qualquer empreendimento poderia ser garantido se tivesse alguém entusiasmado, aquele que recebesse a intervenção positiva dos deuses.

Ter um Deus dentro de si é uma expressão que pode significar muitas coisas, contemplando incontáveis ideias.

Podemos, à guisa de reflexão, identificar aquele que tem um Deus dentro de si como alguém que encontrou alegria, satisfação no que faz, disposição, força de vontade, coragem para transpor obstáculos, otimismo, fé.

Entusiasmados foram todos aqueles homens e mulheres que, ao longo da história, dedicaram e dedicam sua energia em empreendimentos a serviço do bem, das coletividades, da natureza, da vida, enfim.

Entusiasmado foi Francisco de Assis que, no século doze/treze, revolucionou os conceitos de caridade e amor ao próximo, doando-se de forma integral pelo ideal abraçado.

Entusiasmado foi Martin Luther King Jr, que lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e as mulheres, combatendo o preconceito e o racismo.

A sua era a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, estruturado na igualdade de direitos sociais e econômicos.

Entusiasmado foi Albert Sabin, graças a cujo trabalho foi erradicada a paralisia infantil de grande número de países.

Entusiasmado foi Vicente de Paulo, com sua visão abrangente quando à necessidade e à pobreza.Entusiasmado foi o médium Francisco Cândido Xavier, que serviu ao próximo décadas e décadas.

Entusiasmada foi Zilda Arns, que morreu atendendo os seus irmãos no Haiti.

Entusiasmados, embora desconhecidos do grande público, são aqueles homens e mulheres anônimos, capazes de tornar feliz uma criança, de transmitir coragem aos enfraquecidos, de levar alegria e consolo a doentes, de se calarem, serenamente, para evitar um conflito no lar ou no trabalho.

Ter um Deus dentro de si é não perder a esperança no ser humano, apesar de tudo aquilo que vemos na vida e que acompanhamos pela mídia. É procurar erguer a cabeça para ver além, com olhos de ver, renovando a confiança em si, em Deus e no outro.

Estar entusiasmado é ter clareza de vistas, quanto ao futuro, e confiança nas próprias capacidades íntimas. É lançar-se na construção de um projeto que retrata a necessidade, mas que antevê as possibilidades de êxito. É ter certeza de que o auxílio do Alto virá.

Cultivar um Deus dentro de si, mais que necessário, é imprescindível e exige nosso esforço na oração, na meditação, no encontro com o outro, na perseverança na obra do bem, no exercício da compreensão.

Estar entusiasmado representa, em primeira e última instância, estar vivo, consciente das lutas e da necessidade de seu enfrentamento.

Que nestes dias de transição, pelos quais passamos, possamos cultivar o entusiasmo pela vida, na certeza de que não estamos sozinhos, pois existe um Deus dentro de nós.

Fontes:
http://www.momento.com.br/Texto
www.domtotal.com.br/Imagem

Aproveite sua energia interior

domingo, 7 de setembro de 2014


Somos interiormente pura energia... e toda energia pode ser utilizada para o bem ou para o mal. O uso de nossa energia interior depende de nós mesmos, de equilíbrio emocional, de nosso auto-domínio. Se estamos irados, nosso interior pode transformar-se numa potente usina de emissão e processamento dessa energia negativa. Se nos vergarmos ao poder da ira, tendemos a um tipo de vivência improdutiva, extremamente nociva - a nós mesmos e aos que nos rodeiam. Por que canalizar nossa energia interior para os descaminhos da improdutividade - que fatalmente levam ao abismo da existência? Por que não aproveitá-la de maneira construtiva e saborear a prática do bem? Vamos processar essa energia em prol do amor e da paz! Vamos transformá-la em solidariedade e fazer um positivo uso dela, pois, como já dizia o líder pacifista Mahatma Gandhi, “nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo”.



Oriza Martins


Fontes: 

Superação

quarta-feira, 3 de setembro de 2014



Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia. 
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Augusto Branco

Fontes:

Essa nossa vida é tão curta!

domingo, 31 de agosto de 2014



Essa nossa vida é tão curta...
O tempo em que ficamos neste mundo é tão breve ...

Existem tantas coisas boas, úteis, concretas e que, principalmente, estão ao nosso alcance e as deixamos de lado. Não lhes damos a atenção necessária.

Talvez por não acreditarmos que os momentos e os detalhes são únicos.

Ou talvez por esquecermos que as oportunidades podem ser descartadas, mas dificilmente repetidas.

Vivemos nos queixando pelas grandes obras que não podemos realizar e deixamos de lado aquelas pequenas que nos são possíveis.

Vivemos desejando asas, enquanto nossos pés nos convidam à pisar firmes no chão.

Acreditamos que a nossa felicidade está naquilo que desejamos e deixamos de amar o que possuímos.

Nossa vida é breve e temos muita coisa útil à realizar.

De modo algum justifica-se nossa busca por satisfações efêmeras, enquanto nossa realização está justamente naquilo que já é nosso.

Devemos nos lembrar que passaremos por este caminho, este mundo, uma só vez.
Precisamos, portanto, aproveitar esta oportunidade única, breve...

Fontes:

Deus lhe dá a capacidade de amar

sexta-feira, 29 de agosto de 2014


Aguente firme! A civilização do amor está às portas. Falta pouco para chegarmos lá. Já podemos gritar: terra à vista! A terra nova está muito perto. Já podemos avistá-la.

Irmãos, se, de modo geral, não conseguimos amar os outros, nem ter misericórdia e bondade para com o próximo, é porque não temos acolhido o amor de Deus por nós. Só conseguimos amar o próximo como a nós mesmos se acolhemos essa graça [do amor de Deus Pai por nós]. Muitas vezes, não amamos os outros, não temos um coração de pastor, não temos o coração de Jesus para com os nossos irmãos, porque verdadeiramente não acreditamos no amor de Deus.

Problemas existem e agravam o coração, mas nem por isso você deve desistir do amor. O Todo-poderoso lhe dá a capacidade de amar. A capacidade de amar está em seu coração, mas a decisão de amar dependerá somente de você. Se você se decide pelo amor, tudo mudará em sua vida.

Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib

Que Tal?

quinta-feira, 21 de agosto de 2014


Não dá pra colocar a culpa no mundo e se esquivar de enfrentar os próprios demônios. Não dá pra dizer que a vida está desgraçada, que não tem ninguém, que o trabalho não satisfaz, que não encontra mais prazer nas coisas simples. Não dá pra virar as costas para a longa, úmida, tortuosa e florida estrada que é a vida. Não dá pra ficar parado num canto escuro, de braços dados com a solidão, apoiado na tristeza e de olho na frustração. Não dá pra perder o sono, a fome, o tesão, o encantamento, o brilho no olhar. Não dá pra pensar que nada mais tem saída e que os dias não passam de buracos negros que não têm fundo. Não dá pra pensar que o labirinto não tem saída. Não dá pra perder a confiança, a fé, a esperança. Não dá. Mas como vou mudar?, você me pergunta. E eu te respondo: modificando, primeiro, a maneira de pensar. Não pensando que é um grande complô, uma presepada ou uma brincadeira de gosto duvidoso esse “excesso de coisas ruins” que têm acontecido. Mesmo porque, deixa eu te contar um segredo, quando a gente reclama demais e agradece de menos acaba ficando mais atento para cada passo em falso que a felicidade dá. Quando estamos com nossas antenas ligadas na frequência da negatividade acabamos atraindo cada vez mais coisas ruins. Como assim?, você me interroga. E prossegue: perdi meu emprego, meu pai, meu apartamento, meu namorado. E eu te respondo: não, você não perdeu absolutamente nada. Você ganhou. Ganhou a oportunidade de ter trabalho naquele lugar. Ganhou a oportunidade de ter convivido com seu pai. Ganhou a oportunidade de trocar de casa. Ganhou a oportunidade de encontrar um novo amor. Ganhou a oportunidade de aprender e tirar uma boa lição de cada coisa chata, triste ou horrível que já aconteceu na sua vida ao longo desses anos. Não sei no que você acredita, mas eu acho que Deus não olha pra uma pessoa, aponta o dedo e diz: você vai ser um desgraçado. As coisas não funcionam dessa forma, nesse tom. Muitas vezes, sem perceber, eu acabo atraindo coisas que não são boas. Pelo meu jeito de pensar, pelas escolhas que faço, pelo caminho que sigo, pelas pessoas que conheço, pelos pensamentos que tenho, pela mania torta de não aprender com o primeiro tropeço. Sou eu. E-u. É um assunto comigo, não com o mundo. Ninguém tem culpa se as coisas não estão dando certo. E não, não pense que a vida da atriz global é infinitamente melhor que a sua só porque ela aparece bem penteada, maquiada, grifada e acompanhada. A vida de ninguém é um comercial de biscoito ou margarina. Todo mundo tem que conviver e aprender com suas mazelas e insucessos. Faz parte do amadurecimento. Mas existe, sim, uma coisa que você pode fazer. Ou começar a fazer, se é que ainda não percebeu o intenso efeito que isso faz. Você pode se modificar pouco a pouco todos os dias. Se você já percebeu que reclamar ou colocar a culpa no outro não soluciona os seus problemas, que tal arregaçar as mangas e ir em busca de uma vida mais leve? Que tal se conectar mais consigo mesmo? Que tal procurar perceber o porquê de determinadas coisas? Que tal refletir profundamente sobre tudo que já viveu e sentiu? Que tal parar de se vitimizar e procurar tudo de bom que a vida te trouxe até agora? Que tal?

Clarissa Corrêa.




Fonte:
http://elainecrespo.blogspot.com.br/2014/08/nao-da-pra-colocar-culpa-no-mundo-e-se.html/texto

Nossos valores íntimos

sábado, 16 de agosto de 2014

Todos trazemos na intimidade o somatório das experiências realizadas em nossa trajetória evolutiva. São nossas conquistas intelectuais, nossas habilidades, nossas competências. Da mesma maneira, os valores e sentimentos que nos movem, que habitam nosso coração, representam o resultado dos esforços encetados até este momento. Podemos dizer, na verdade, que tudo aquilo que constitui nosso mundo íntimo, seja no campo do intelecto, seja no dos valores morais, é o resultado do uso do livre-arbítrio em nossas vivências. Sábios e gênios, almas elevadas e corações bondosos, nada se constitui dom divino mas, sim, conquistas da alma ao longo de suas experiências. Percebemos, dessa forma, que não há favorecimento especial de Deus para uns em detrimento de outros. Somos os herdeiros de nós mesmos, das nossas construções íntimas, dos nossos aprendizados. Por isso mesmo, alguns valores equivocados também são o resultado das aquisições que encetamos em nosso caminhar: más inclinações, pendores dificultosos, tendências a serem corrigidas. Natural de nosso processo evolutivo, tudo que se constitua desarmonia e perturbação, é convite para a mudança íntima. O esforço em prol do exercício das virtudes, que plenificam, é a decisão que nos cabe, quando a lucidez e o entendimento maior da vida nos chegam. Se percebemos que ainda carregamos na intimidade valores que vão de encontro aos nossos desejos de melhora e progresso, é hora de mudar. Será a disciplina, no esforço e exercício constantes de substituir antigos valores por novas posturas, mais saudáveis e plenificadoras, que nos abrirá novos horizontes. Não há porque exasperar-se se ainda percebemos dificuldades na alma. Desejaríamos perdoar, mas ainda nos magoamos. Gostaríamos de não sentir raiva, mas nos deixamos perturbar quando nos sentimos agredidos. Anelamos não alimentar animosidade, mas nos permitimos criar silêncios e dificuldades outras, nas relações cotidianas. A origem do mal, que tem guarida em nossa intimidade, se encontra no uso inadequado do nosso livre-arbítrio. Portanto, será exatamente através da utilização correta dessa liberdade de agir, oferecida por Deus, que construiremos novos valores, a fim de renovar nossas paisagens interiores. Porém, da mesma forma que não devemos nos afligir pelas dificuldades que ainda moram em nosso coração, não devemos nos permitir acomodação com tais inclinações. Se já conseguimos perceber que há algo a modificar em nós mesmos, é sinal de que devemos nos empenhar para a melhoria. Meditar e considerar a excelente oportunidade que dispomos para o crescimento íntimo por meio do bem, no labor pela nossa transformação moral, é tarefa inadiável. Resta o passo definitivo, no esforço da mudança íntima, na tomada de nova postura. Ao afirmar que somos a luz do mundo, o Mestre Nazareno dava provas incondicionais da grande potencialidade que guardamos, esperando o esforço pessoal para desabrochar. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto luisjw09.wordpress.com/Imagem

O Endereço Certo

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O jovem rapaz fazia os últimos preparativos para a viagem que se avizinhava. Ficaria distante da família, do país, na busca de novos desafios profissionais. Estava às portas de iniciar uma nova fase da vida, na qual precisaria se afastar do lar, dos amigos. Pela primeira vez, pensava ele, estaria sozinho, dono de si e de seu destino. Os vinte e poucos anos davam-lhe o combustível para correr em busca dos sonhos e das aventuras, no desejo natural de se descobrir e descobrir a vida. Certo dia, o avô o chamou, pois queria ter com ele uma conversa antes de partir. Recebido entre abraços e brincadeiras carinhosas, o velho senhor o convidou a ouvi-lo, pois tinha um último conselho a lhe dar antes da viagem. O jovem, afeito aos cuidados naturais do avô, imaginou que seriam as falas de sempre, aqueles conselhos para se cuidar, mandar notícias, e outras coisas do gênero. Sentou-se e esperou. Contudo, com o peso da sabedoria que os anos lhe possibilitavam, o avô o olhou, profundamente, nos olhos e lhe disse: Meu filho, por onde quer que você vá, não importam os caminhos e possibilidades que a vida lhe oferte, lembre-se de nunca perder o endereço de sua casa. O rapaz achou, a princípio, que se tratava de alguma brincadeira, ou mesmo que o juízo do avô falhara por alguns instantes. Afinal, como ele iria esquecer o nome da rua, o número da casa que lhe fora lar por toda a vida? Como assim, vovô, perder o endereço de casa? O senhor acha que eu não vou me lembrar onde moro? Depois de uma pausa natural, o ancião explicou: Meu filho, muitos serão os convites que lhe chegarão. E cada convite, será uma bifurcação na estrada de sua vida. Você terá a opção de ir para um lado ou para outro. Terá sempre a chance de dizer sim ou de dizer não. A sua resposta, para cada convite é que definirá o rumo de sua caminhada, o destino que você estará construindo para si mesmo. Assim, quando tiver dúvidas, quando se perguntar se vale a pena isso ou aquilo, lembre-se do endereço de sua casa. Lembre-se dos valores com que foi educado. Lembre-se de que é aqui que você aprendeu a ser honesto, honrado, solidário com o próximo, a ser uma pessoa de bem. As propostas que o afastarem da sua casa, tenha certeza, não valerão à pena. Não importa se possam acenar com sucesso, conquistas, dinheiro ou reconhecimento social. Escutando as valiosas palavras do avô, o jovem, emocionado, o abraçou, guardando na alma a lição. * * * Os valores recebidos no lar deverão nos acompanhar vida afora, aonde quer que nos conduzam nossos passos e nas mais diversas circunstâncias, sorria-nos o sucesso ou as momentâneas nuvens do fracasso. Os conselhos dos que nos antecederam na jornada reencarnatória devem nos merecer acurada reflexão, uma vez que, tendo experienciado determinadas lutas, eles têm, além do peso natural dos anos, a própria vivência a lhes guiar as palavras. Pensemos nisso. Fiquemos atentos às ponderações dos que nos querem bem e somente desejam que sejamos felizes nesta vida, sob a bandeira da honestidade e da dignidade. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto

Aos que desejam desistir....

segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Dias há nos quais tens a impressão de que mesmo a luz do sol parece fraca, sem que consiga brilhar nos panoramas do teu caminho.

Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que retornam como fantasmas ameaçadores, gerando clima de sofrimento interior.

Nessas ocasiões, tudo corre mal. Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas situações que se amontoam, transformando-se em obstáculo cruel de difícil transposição.

Surgem aflições em família que navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem, a enfermidade chega e se assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.

Nessa roda-viva, gritas interiormente por paz e sentes indescritível necessidade de repouso.

A morte se te afigura uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...

Refaze, porém, a observação.

Tudo são testemunhos necessários à fortaleza espiritual, indispensáveis à fixação dos valores transcendentes.

Não fora isso, porém, todas essas abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter, conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se instalaria no teu íntimo.

Quando tudo corre bem em volta de nós e de referência a nós não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do próximo.

Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais importante e, desse modo, nos desviamos da rota redentora.

Não te aborreças, pois, com os acontecimentos afligentes que independem de ti.

A família segue adiante, o amor muda de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.

Continua fiel no posto, operário anônimo do bem de todos, e espera.

Os ingratos que se acreditaram capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente retornarão.

Os amigos que te deixaram; os amores que te não corresponderam; aqueles que te não quiseram compreender; quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta nos tecidos da humildade; os que investiram contra os teus anseios voltarão, tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo vale que necessita ser vencido.

Tem calma! Silencia a revolta!

* * *

Por que desistir da vida, se ela nunca desiste de nós?

Por que desistir dessa grande oportunidade, se ela foi tão arduamente conquistada por nós, antes de voltarmos a nascer?

Sabíamos das provas que iríamos enfrentar aqui, aliás, viemos aqui justamente para isso, para suportar, e suportando com bravura, crescer interiormente.

Se não são as provas que nos assustam, mas sim expiações duríssimas que a lei nos impõe, encaremo-las como o momento da redenção, da libertação do sofrimento prolongado e indefinido.

O segredo da felicidade não está na vida de mansuetude, mas nas vitórias logradas sobre as batalhas diárias.

Cada vitória, uma felicidade a mais.

Aos que desejam desistir, força sempre! Quem resiste bravamente cresce e é feliz, mesmo em meio aos desafios.

Fontes:
http://www.momento.com.br/Texto
dosomething2.wordpress.com/Imagem

Partida e Chegada

sexta-feira, 8 de agosto de 2014


Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: Já se foi.

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha, quando estava próximo de nós.

Continua tão capaz, quanto antes, de levar ao porto de destino as cargas recebidas.

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: Já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmar:Lá vem o veleiro.

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: Já se foi.

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.

Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi, no mais Além, outro alguém dirá feliz: Já está chegando.

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.

A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.

Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro, partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da Imortalidade que somos todos nós.

* * *

Victor Hugo, poeta e romancista francês, que viveu no século XIX, falou da vida e da morte dizendo:

A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais brilhante.

Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou.

Quando eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou.

Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte.

O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente.

A Mala de Hana

quarta-feira, 6 de agosto de 2014


Hana Brady, treze anos de idade, a dona desta mala.
Cinquenta e oito anos atrás, 18 de maio de 1942 -
dois dias depois de celebrar seu aniversário de onze anos -
ela foi levada para Terezin, na Tchecoslováquia.
23 de outubro de 1944, amassada num trem de carga,
ela foi apra Auschiwitz.
Ela foi levada à câmara de gás logo depois.
As pessoas só podiam levar uma mala cada uma.
Eu tento imaginar o que Hana levou na sua mala.
Hana teria oitenta e três anos hoje, mas
sua vida acabou quando tinha treze.
Eu imagino que tipo de garota ela era.
Alguns desenhos que ela fez em Terezin - isso é tudo
que ela deixou para nós.
O que esses desenhos nos dizem?
Memórias felizes de sua família?
Sonhos e esperanças para o futuro?
Porque ela foi morta?
Havia uma razão.
Ela nasceu judia.
Nome: Hana Brady. Data de Nascimento: 16 de maio de 1931. Órfã.

Karen Levine

fonte: http://www.elainecrespo.blogspot.com

Aos que desejam desistir...

terça-feira, 5 de agosto de 2014


Dias há nos quais tens a impressão de que mesmo a luz do sol parece fraca, sem que consiga brilhar nos panoramas do teu caminho.

Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que retornam como fantasmas ameaçadores, gerando clima de sofrimento interior.

Nessas ocasiões, tudo corre mal. Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas situações que se amontoam, transformando-se em obstáculo cruel de difícil transposição.

Surgem aflições em família que navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem, a enfermidade chega e se assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.

Nessa roda-viva, gritas interiormente por paz e sentes indescritível necessidade de repouso.

A morte se te afigura uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...

Refaze, porém, a observação.

Tudo são testemunhos necessários à fortaleza espiritual, indispensáveis à fixação dos valores transcendentes.

Não fora isso, porém, todas essas abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter, conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se instalaria no teu íntimo.

Quando tudo corre bem em volta de nós e de referência a nós não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do próximo.

Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais importante e, desse modo, nos desviamos da rota redentora.

Não te aborreças, pois, com os acontecimentos afligentes que independem de ti.

A família segue adiante, o amor muda de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.

Continua fiel no posto, operário anônimo do bem de todos, e espera.

Os ingratos que se acreditaram capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente retornarão.

Os amigos que te deixaram; os amores que te não corresponderam; aqueles que te não quiseram compreender; quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta nos tecidos da humildade; os que investiram contra os teus anseios voltarão, tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo vale que necessita ser vencido.

Tem calma! Silencia a revolta!

* * *

Por que desistir da vida, se ela nunca desiste de nós?

Por que desistir dessa grande oportunidade, se ela foi tão arduamente conquistada por nós, antes de voltarmos a nascer?

Sabíamos das provas que iríamos enfrentar aqui, aliás, viemos aqui justamente para isso, para suportar, e suportando com bravura, crescer interiormente.

Se não são as provas que nos assustam, mas sim expiações duríssimas que a lei nos impõe, encaremo-las como o momento da redenção, da libertação do sofrimento prolongado e indefinido.

O segredo da felicidade não está na vida de mansuetude, mas nas vitórias logradas sobre as batalhas diárias.

Cada vitória, uma felicidade a mais.

Aos que desejam desistir, força sempre! Quem resiste bravamente cresce e é feliz, mesmo em meio aos desafios.

Fontes:
http://www.momento.com.br/Texto
profissaojornalista.blogspot.com/Imagem

Qual a maior santidade?

domingo, 27 de julho de 2014


É bem possível que você e eu tenhamos delineado nosso modo de ser santos.

Pensamos em Nosso Senhor, em Suas Palavras e no modo exemplar que poderíamos e deveríamos segui-Lo.

Lamentavelmente, esquecemo-nos das pessoas e, mais uma vez, com imensa e infantil boa vontade, somos outra vez egoístas.

Ainda não aprendemos que a maior santidade é aquela que deseja o bem dos outros sempre, todos os dias, em todas as circunstâncias e em meio às provas e dificuldades.

Se você nunca havia pensado assim, hoje pode ser o dia mais importante de sua vida!

Ricardo Sá

Exercitando a Serenidade

sábado, 26 de julho de 2014

É verdade que os dias que se sucedem trazem consigo uma série de emoções desequilibrantes e desafiadoras. Não podemos negar as tribulações e dificuldades morais pelos quais passamos todos nós, de maneira crescente. Os disparates, os comportamentos inconsequentes, a leviandade parecem ser o roteiro da vida de muitos. Relacionam-se com o próximo como objeto de uso, em um utilitarismo calculado, para o descarte inconsequente logo mais. Comportamentos violentos, desmedidos, infundados permeiam as relações sociais, sem espaço para a compreensão, paciência e respeito às limitações alheias. E, não raro, perguntamos para onde irá parar essa sociedade se, coroada pelas conquistas do intelecto, desenvolvida tecnologicamente, ainda rasteja nas limitações morais em que estagia. São dias de aflição contínua, como efeito das ações perturbadoras que atingem quase todas as criaturas. Porém, são esses mesmos dias os mais propícios para se vivenciar princípios nobres, de certa maneira, rígidos, como aqueles propostos por Jesus. A insensatez e o desamor têm vida breve e, logo mais, darão espaço, em caráter perene e definitivo, para o equilíbrio, a paz e a harmonia nas relações humanas. Estes são dias de batalha, de luta não declarada. Ela acontece no mundo íntimo, entre os vestígios de uma alma doente e um tanto violenta com as novas propostas de comportamento digno e nobre, que começam a aflorar em nossa consciência. Também acontecem batalhas na sociedade, entre aqueles já despertos para o bem e a dignidade e os que se comprazem na desordem e na ignorância. São dias desafiadores para todo aquele que pretenda construir uma sociedade mais feliz e menos turbulenta. Cabe a esses desejosos de dias novos, não fazerem cantilena às desgraças ou estimularem os embates. Será sempre a serenidade perante os fatos a melhor ferramenta para se enfrentar tais dias. Não importa o que nos suceda. Manter a mente tranquila, envolta na serenidade será o desafio daqueles que abraçam a certeza de que Deus está sempre no comando de tudo. * * * Assim, se desejas colaborar para que os dias ganhem novos panoramas, mais lúcidos e felizes, faze a tua parte. Na provocação, mantém a paz. Quando aterrorizado, mantém a firmeza no bem. Se afrontado até o limite, permanece sem revidar. Seja o teu o comportamento equilibrado e lúcido daqueles que já perceberam no Cristo o melhor roteiro a ser seguido. Logo mais, aqueles outros, após exauridos no seu desequilíbrio e insensatez, irão se pautar na tua conduta, buscando a mesma paz que veem em ti. Permanece tranquilo e sereno, na fé daqueles que veem estes, apenas como dias do aprendizado necessário para todos os que ainda não nos convencemos ser o amor a melhor opção para nossas vidas. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto pt-br.facebook.com/Imagem

Ouvindo a voz de Deus

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Deus não ouve as minhas preces. Eis uma sentença repetida por muitos que, passando pelas provações da vida, se valem da oração, mas, por não obterem aquilo que solicitam, julgam que não estão sendo ouvidos pelo Criador. Aqueles que verbalizam tal sentença desconhecem o valor inestimável da prece. Na questão 659 de O livro dos Espíritos, encontramos registrado o questionamento de Allan Kardec, que solicita aos mensageiros do Alto esclarecimentos acerca do caráter geral da prece. Eis a iluminada resposta: A prece é um ato de adoração. Fazer preces a Deus é pensar nEle, aproximar-se dEle, pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer. A prece que se faz em favor de si mesmo ou de outrem é ferramenta valiosíssima que lança luz sobre as trevas que nos escurecem o Espírito, quando passamos pelas tribulações da vida. E tenhamos a certeza: Deus sempre ouve nosso clamor e responde às nossas orações, porém, faz-se necessário que ajustemos a acústica da alma para ouvi-lO. * * * Meu filho, tu és forte, capaz, inteligente, cheio de talentos. Reconhece tuas possibilidades e utiliza-as em teu favor. Tu és dotado da mais nobre de todas as virtudes: a capacidade de amar. Usa sabiamente esta virtude: escolhe a paz e não a violência. O perdão e não o ódio. A caridade e não o egoísmo. Nas tuas dúvidas e incertezas, nos teus medos, receios e, até mesmo, na tua falta de fé, contempla o céu, o mar, a natureza em festa, o perfume das flores e percebe que, passado o cinza dos dias invernais, tudo se torna colorido novamente... E é sempre o colorido que permanece... Busca-me no sorriso do teu irmão, naqueles que nascem, naqueles que retornam à Espiritualidade e naqueles que te procuram na aflição. Cresce a cada dia em otimismo, verdade e esperança. Abandona os sentimentos inferiores e as reclamações infundadas. Em todos os passos que dás, estou contigo. Mesmo quando, em meio às tuas lágrimas, te sentes sozinho, estou ao teu lado e amparo-te em teus sofrimentos, ainda que não me percebas. Torna-te simples. Aprende que precisas de pouco, muito pouco, para descobrir em ti mesmo o caminho que te levará à felicidade e à paz que tanto almejas. Torna-te generoso contigo mesmo e com os que te cercam. Reconhece tuas falhas, mas não te cobres em demasia. Faze a parte que te cabe em tua reforma íntima e concede ao tempo a parte que lhe é própria, a fim de que ele te auxilie nesse processo. E, filho, sê feliz desde já, como sejas, com o que tenhas e com aqueles que te cercam, pois foi em nome da felicidade que te criei. A felicidade habita dentro de ti. Busca-a e haverás de encontrá-la. * * * Através da prece, conversamos com Deus e o Senhor da Vida nos escuta. Silenciemos nosso foro íntimo para ouvi-lO respondendo-nos às rogativas. O que Ele nos revela hoje? Sua voz se manifesta na intimidade da alma e no recôndito do coração. Ouçamo-lO. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto estilojesus.blogspot.com/Imagem

Ideais e Sonhos

quinta-feira, 17 de julho de 2014


Como um idealista pode viver sob um regime ditatorial? Como administrar sonhos de grandeza em um país onde tudo é proibido?

Será melhor desistir dos próprios anseios e acomodar-se?

Para Ziauddin, vivendo no Swat, anexado ao Paquistão, a instrução era o ideal da sua vida. E ele não estava disposto a abdicar disso.

Abriu sua escola e foi de casa em casa, tentando convencer os pais a enviarem seus filhos para estudar. E a inaugurou com três alunos.

Perto da entrada do prédio, pintou a frase: Estamos comprometidos a construir para você o chamado da Nova Era.

Ele queria que o povo se unisse contra seu maior inimigo, que não era o Talibã, nem os estrangeiros ou dominadores de qualquer procedência. Era a ignorância.

Ele desejava uma revolução, inspirada em grandes heróis. Mas de um modo adequado aos tempos atuais: com canetas, não com espadas, nem com armas sofisticadas ou mísseis de longo alcance.

Por isso, naquele dia, mesmo com somente três alunos, tudo realizou em grande estilo, cantando o Hino Nacional e hasteando a bandeira.

Quando foi registrar a escola, conforme as exigências legais, foi ridicularizado. Uma escola com somente dois professores?

Quando lhe sugeriram que ele deveria pagar propina, defendeu, com garra, seu direito de abrir a escola, afirmando que os funcionários daquela repartição deveriam atender ao seu dever.

E, apesar de todas as adversidades, continuou a pensar grande. Criticado por seu sócio, por seus parentes, ele perseverou.

Na primeira inspeção, ganhou uma enorme multa porque o oficial que lá compareceu, não recebeu a propina que esperava.

Parecia que o estabelecimento estava destinado a perecer. Mas Ziauddin não iria, jamais, abrir mão de seu sonho. Buscou ajuda, fez empréstimos.

Levou sua família para viver nos cômodos, em cima das salas de aula.

E fazia tudo. Era professor, contador, diretor, varria chão, caiava as paredes, limpava os banheiros, subia nos postes de eletricidade e colocava faixas de propaganda da escola.

Finalmente, quando o dinheiro começou a entrar, abriu uma segunda escola. E contratou propaganda na televisão. Pensar grande, sem limites.

Conseguiu ter oitocentos alunos, divididos em três escolas. Meninos e meninas, mesmo com toda a pressão política para as meninas ficarem em casa.

Naturalmente, os lucros eram poucos pois, preocupado com a educação, ele mantinha mais de cem vagas gratuitas, para aqueles que não dispunham de condições para pagar.

Para alguns desses, ainda oferecia café da manhã e almoço porque, dizia, com fome é difícil aprender.

* * *

Os idealistas são pessoas de fibra. Não se atemorizam, nem cedem aos percalços.

Pensam no objetivo que desejam alcançar, veem os benefícios que seus sonhos podem gerar ao próximo e se mantêm firmes.

Perseverança é a sua bandeira.

Como eles, não deixemos de sonhar. Não abandonemos nossos ideais de engrandecimento e nobreza. Mantenhamo-nos firmes na posição de quem sabe e deseja alterar o panorama do mundo para melhor, muito melhor.

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Desejando Aprender Sempre

segunda-feira, 14 de julho de 2014


Era um espetáculo circense. Muitas famílias, com suas crianças, encantadas com as luzes, cores, acrobacias. Nenhum animal à vista.

A cada número, o público reprisava as expressões de surpresa, com a performance de trapezistas, equilibristas, contorcionistas. Uma sucessão de habilidades, demonstrando criatividade e muito trabalho individual e coletivo.

O palhaço, entre uma e outra apresentação, surpreendia aparecendo no meio do público, brincando com um, com outro, distribuindo balões e guloseimas.

Então, adentrou o palco, com muito barulho, num carro luxuoso, o mágico, para delírio da criançada. Alguns números se sucederam, com maior ou menor brilho, até que ele pediu que uma criança da plateia o viesse auxiliar.

Meninos e meninas correram mas, foi um garoto de quatro anos, descontraído, quem primeiro chegou à borda do palco e foi alçado pelo mágico. Depois dos naturais entretenimentos, muita conversa, luzes, som, o artista falou ao garoto do poder da mente.

Tudo que pensamos, podemos criar. Todos podemos ser mágicos, por isso, peço a você que pense em duas coisas que deseja muito, muito possuir.

O menino fechou os olhos. A música foi ficando suave, as luzes diminuindo. Depois, à ordem do mágico, ele abriu os olhos: duas bailarinas sorridentes estavam à sua frente.

Foi este o seu desejo? – Perguntou o condutor do espetáculo. O garoto assentiu com a cabeça. E continuou respondendo sim a todas as demais perguntas que foram feitas, em seguida:

Você gostou delas? Você as achou bonitas? Elas sabem dançar bem? Você viu o elefante que estava com elas?

Silêncio na plateia. A criança, firme, moveu a cabeça afirmativamente.

Tem certeza? – Tornou a indagar o mágico. Ele era grande, enorme?

Sim, sim. – Foi a resposta.

O espetáculo prosseguiu, entre gargalhadas e brincadeiras. Mas, ficamos a pensar quantas vezes nós, os adultos, agimos como aquela criança. Ela, decerto, imaginou que se dissesse que não vira o que não estava ali, poderia ser ridicularizada.

Afinal, uma autoridade em magia o estava questionando e ele deveria saber do que estava falando.

Quantas vezes dizemos que entendemos alguma coisa, que compreendemos o que foi dito, aquilo de que se está falando, quando, em verdade, não temos a mínima ideia. Tudo para não passar por tolo, ou desinformado. Para não fazer feio, ser considerado um alienado.

E, agindo assim, continuaremos na nossa condição de quem não sabe. Tão mais fácil e lógico seria admitir que se desconhece do que se fala. Afinal, ninguém, neste mundo de informações tão rápidas, intensas, tem o dever de saber tudo ou de tudo estar informado.

Aquele momento seria a oportunidade de aprender, de se ilustrar.

Importante que comecemos a ser autênticos, honestos, corretos em nosso falar. Admitamos o desconhecimento e nos mostremos interessados em aprender.

Somente teremos a ganhar com isso. E demonstraremos humildade, porque afinal o grande Sócrates, filósofo que nasceu em 470 a. C., ousou afirmar: Só sei que nada sei.

Isso porque quanto mais nos aprofundamos em ciência, filosofia, arte, mais nos damos conta de que há, ainda, um Universo a descobrir, estudar.

Pensemos nisso e cresçamos um tanto mais.

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Cultivando o Amor

sábado, 12 de julho de 2014


O amor é, por excelência, o mais nobre de todos os sentimentos.

Fonte de todas as virtudes, foi cantado pelo Cristo em verso e prosa.

O Mestre nos ofereceu o amor, em oposição ao olho por olho, dente por dente, como nova forma de nos relacionarmos uns com os outros: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos.

O amor como caminho para o perdão: Não vos digo que deveis perdoar até sete, mas até setenta vezes sete vezes.

O amor como princípio da caridade: Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis.

Ensinou-nos o amor que nos leva à paciência e à resignação: Se alguém vos ferir numa face, oferecei também a outra.

Jesus, pelo exemplo do seu amor, nos ensinou sobre o dom de servir: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o também vós a eles.

Ensinou-nos, em nome do amor, a nos desapegarmos dos bens materiais: Não acumuleis para vós tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem. Mas ajuntai para vós tesouros no céu; pois, onde está o vosso tesouro, está também o vosso coração.

* * *

Façamos uma reflexão: O que verdadeiramente significa cultivar o amor?

Cultivar é uma palavra que pode ser utilizada em diversas situações.

O agricultor, por exemplo, cultiva as hortaliças, pois, desde o instante que lança as sementes na terra, precisa regá-las, adubá-las, a fim de que cresçam fortes e saudáveis.

Da mesma forma, a amizade precisa ser cultivada. É preciso gentileza, atenção, carinho, confiança, desprendimento.

A seu turno, o amor também necessita ser cultivado, pois se trata de semente divina que em nós foi plantada pelo Pai supremo, no momento de nossa criação.

Assim, ao longo de nossas várias experiências reencarnatórias, essa semente precisa ser regada e adubada para que possa dar os frutos que lhe são próprios.

Os frutos que alimentam o Espírito e que nos dão o sustento na estrada do progresso, da qual todos somos caminheiros.

Frutos de perdão, paciência, resignação, caridade, benevolência, justiça, fé, tolerância.

Cultivar o amor, é, portanto, cultivar a vida, pois o grande desafio de nós todos é exatamente este: aprender a viver e não apenas sobreviver.

Jesus sentenciou: Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância.

Tomemos o amor como fonte de vida. Façamos dele nossa estrada, nosso roteiro e nosso norte. Ainda que na dor, amemos sem cessar, pois as dores passam, o amor permanece.

Nas dúvidas da jornada, cultivemos o amor, pois, mesmo que, por vezes, a estrada se faça escura, teremos a certeza de que caminhamos na direção correta.

O amor é a presença de Deus no coração, dinamizando a paz, embora o rugir das tempestades em volta.

* * *

A semente foi plantada por Deus. Reguemos, cultivemos, colhamos os frutos e sejamos felizes, porque a felicidade é o objetivo para o qual o Senhor nos deu a vida.

Pensemos nisso. Tomemos o arado e preparemos a terra do próprio coração para que a semente do amor germine e produza a trinta, a sessenta, a cem por um!

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