Pão velho - Pão novo

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


Tem pão velho?

Vou contar um fato corriqueiro, que, inesperadamente, me trouxe uma grande lição de vida.

Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:

- Senhor, tem pão velho?

Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.

Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:

- Onde você mora?

- Depois do zoológico.

- Bem longe, hein?

- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.

- Você está na escola?

- Não. Minha mãe não pode comprar material.

- Seu pai mora com vocês?

- Ele sumiu.

E o papo prosseguiu, até que disse:

- Vou buscar o pão. Serve pão novo?

- Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.

Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:

"Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!

Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... E eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: "Eu sou o pão da vida!"

Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando só uma palavra sua...

(Antônio Maia)

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Palavra

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



Na maternidade de uma grande cidade, um fato começou a chamar a atenção de uma enfermeira.

Ela era encarregada do berçário e procurou o chefe da pediatria.

Havia notado que todos os bebês que ficavam no último berço, no canto, choravam menos. Dormiam melhor.

O que seria? O médico brincou com ela. Quem sabe seria um berço milagroso?

Talvez fabricado com madeira especial. Quem sabe haveria uma fada protetora? Como a enfermeira insistisse, ele disse que iria contratar um detetive.

Resolveu ele mesmo investigar. Descobriu que a enfermeira tinha razão.

Os bebês que ali ficavam eram sempre mais acomodados. Deveria existir uma causa. O posicionamento do berço. Melhor ventilação. Colchão mais confortável. Menos ruídos. Checou tudo.

As condições eram absolutamente iguais em todos os berços.

Pensou na alimentação. Negativo. Os bebês eram alimentados dentro de critérios e horários rigorosamente observados.

E se houvesse diferença de tratamento? Alguma enfermeira mais eficiente, encarregada daquele berço? Também não.

Todas se revezavam no atendimento. Intrigado, o pediatra passou a visitar o berçário em horários diferentes.

Foi numa noite, perto das vinte e duas horas, que encontrou a solução.

A enfermeira de plantão estava no seu posto. A encarregada da limpeza passava o pano molhado no chão.

Ficou observando-a. Era uma senhora idosa. A tarefa lhe era penosa.

Então, ficou em frente ao berço privilegiado, enquanto descansava.

Começou a conversar com o bebê: Vida dura, meu anjinho. Minhas costas doem como se tivessem recebido pauladas.

Gracinha! Você deve estar feliz. Sombra e água fresca. Comidinha na hora certa.

Durante vários minutos, ela conversou com o ocupante do berço. Depois, retornou ao serviço.

O médico sorriu. Tinha resolvido o enigma. Encontrara a fada.

No dia seguinte, as enfermeiras receberam importante orientação.

Deveriam conversar com os bebês, enquanto cuidavam deles. O privilégio de um berço estendeu-se por todo o berçário.

* * *

A palavra é um instrumento que poucos utilizam como deveriam.

A arte de falar é conquista. Deve-se dispor desse abençoado instrumento para preservar a vida. Para enriquecê-la de bênçãos.

A boa palavra consola. Também ampara. Ensina. Salva. Falar sobre o bem, o amor e a esperança. Propor alegria entre as criaturas.

Ensiná-las a adquirir segurança pessoal. Transmitir-lhes carinho e ternura.

Expunha conceitos de forma simples. Conteúdo profundo.

Por isso, até hoje, permanece atual e sensibiliza os que tomam contato com seus ditos.

Travemos relação de amizade com Jesus. Comuniquemo-nos com o próximo. Irradiemos alegria e paz pela palavra como ele fazia.

* * *

Não critiquemos. Abençoemos. Falemos auxiliando para o bem. Não discutamos. Demonstremos.

Não nos percamos em palavras vazias. Sirvamos sem reclamar.

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O cavaleiro de olhar compassivo....

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


Era uma tarde de tempo feio e frio no norte da Virgínia, há muitos anos.

A barba do velho estava coberta de gelo e ele esperava alguém para ajudá-lo a atravessar o rio. A espera parecia não ter fim. O vento cortante tornava seu corpo dormente e enrijecido.

Ele ouviu o bater fraco e ritmado dos cascos de cavalos sobre o chão congelado. Ansioso, observou quando vários cavaleiros apareceram na curva.

Deixou o primeiro passar, sem procurar chamar sua atenção. Então veio outro e mais outro. Finalmente, o último cavaleiro se aproximou do lugar onde o velho estava parado como uma estátua de gelo.

Depois de observá-lo rapidamente, o velho lhe acenou, perguntando: O senhor poderia levar este velho para o outro lado? Parece não haver uma trilha para eu seguir a pé.

O cavaleiro parou e respondeu: É claro. Pode montar.

Vendo que o velho não conseguia levantar o corpo semi congelado do chão, ajudou-o a montar e não só atravessou o rio com o velho, mas o levou ao seu destino, algumas milhas adiante.

Quando se aproximavam da casa pequena, mas aconchegante, curioso, o cavaleiro perguntou: Eu percebi que o senhor deixou vários outros cavaleiros passarem sem fazer qualquer gesto para pedir ajuda na travessia.

Então eu apareci e o senhor imediatamente me pediu para levá-lo. Eu gostaria de saber por que, numa noite fria de inverno, o senhor pediu o favor ao último a passar.

E se eu tivesse me recusado e o deixado na beira do rio?

O velho apeou do cavalo devagar. Olhou o cavaleiro bem nos olhos e respondeu: Eu já vivi muito e acho que conheço as pessoas, muito bem.

Parou um instante e continuou: Olhei nos olhos dos outros que passaram e vi que eles não se condoeram da minha situação. Seria inútil pedir-lhes ajuda.

Mas, quando olhei nos seus olhos, ficaram claras sua bondade e compaixão. A vida me ensinou a reconhecer os espíritos bondosos e dispostos a ajudar os outros na hora da necessidade.

Estas palavras tocaram profundamente o coração do cavaleiro, que lhe respondeu: Fico agradecido pelo que o Senhor falou. Espero nunca ficar tão ocupado com meus próprios problemas que deixe de corresponder às necessidades dos outros com bondade e compaixão.

Falando isso, o cavaleiro, que se chamava Thomas Jefferson, virou seu cavalo e voltou para a Casa Branca.

* * *

Quando Deus coloca em nossa vida esses que precisam de ajuda, Ele, em verdade, está nos concedendo uma grande oportunidade.

Ajudar o próximo é oportunidade de crescimento moral, de combater o egoísmo que, muitas vezes, nos faz preocupados demais com nossos próprios problemas, esquecendo que há vida além dos jardins de nossa casa. Vidas que anseiam por nossa gentileza, por nossa compaixão.

Quando Deus coloca diante de nós alguém pedindo ajuda, das mais diversas formas possíveis, Ele está nos concedendo a chance de conhecer o bem e sentir todas suas consequências sublimes.

Olhemos para os lados e busquemos alguém a quem possamos auxiliar a cruzar os vários rios da vida. E vejamos nisso sempre uma grande oportunidade.

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Onde está você?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014



Onde está você com seus pensamentos, neste momento?

Será que está presente na conversa com os amigos, ou está longe, viajando por lugares distantes?

Onde está sua felicidade agora?

Será que está junto de você, ou está longe, em objetos distantes, em pessoas que se foram, em bens materiais que você ainda não tem?

Onde está seu sorriso agora?

Está em seu rosto, estampando a sua alegria e confiança na vida?

Ou será que foi levado por alguém que não está mais aqui?

Será que seu sorriso ainda depende dos outros?

Onde está a sua vontade de viver, agora?

Está aí mesmo, dentro de você, chamando-o, a cada minuto, para as oportunidades, para viver os dias, ou está nas mãos de outras pessoas, e você está perdido sem saber para onde ir?

Quem é o dono da sua vida, da sua vontade e da sua motivação?

O que você precisa para ser feliz agora?

Um emprego? Será que você não consegue procurar um pouco mais? Quem sabe mudar os rumos? Ou procurar em lugares onde você nunca havia procurado antes?

Não coloque para si mesmo obstáculos demais!

Será que a felicidade está apenas na conquista de um emprego?

Talvez você precise de um amor.

Então cultive novas amizades! Lembre-se de que a amizade é a fonte do amor verdadeiro!

Procure se aproximar mais das pessoas, quem sabe!

Antes de querer ser amado, ame!

Onde está seu Deus agora?

Será que você já O descobriu dentro de você?

Será que você já O descobriu nas Leis maravilhosas que regem o Universo?

Na proteção que recebemos, nas chances, nos encontros, nas bênçãos da vida?

Será que você já O descobriu nas estrelas, nos mares, nos ventos, no perfume das flores?

Onde está você agora?

No curso mais seguro da vida, tendo sua embarcação sob controle? Ou está à deriva, distraído pelas ilusões que encrespam o oceano todos os dias?

Onde está você agora?

Buscando um sentido maior para tudo, buscando o crescimento espiritual, ou está preocupado com coisas tão pequenas, incomodado com problemas tão simples?

É tempo de saber onde realmente estamos.

É tempo de repensar muitas coisas, de dar um novo sentido a tudo, de redescobrir as coisas mais simples e possíveis, e recriar a vida, colocando-a em seu curso seguro.

Como nos ensinou o Mestre de Nazaré, onde estiver seu tesouro, aí estará também o seu coração.

* * *

Por vezes, nossos olhares se perdem no espaço à procura de algo que se encontra bem perto de nós.

Outras vezes, permitimos que nosso sorriso siga atrelado ao passo de alguém que se afasta de nós...

Nossa alegria, tantas vezes, perde a força por causa de algo insignificante.

Às vezes, permitimos que a nossa vontade de viver se enfraqueça, vencida pelas ilusões e fantasias...

No entanto, para que não deixemos de viver o momento, intensamente, é preciso prestar atenção nas horas, no agora, no hoje, para que não deixemos escapar as mais excelentes oportunidades de construir nossa felicidade duradoura.

Pensemos nisso!

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Orações Encomendadas

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


Quem sobe a montanha, respira o ar puro e descortina mais amplas paisagens.

Aquele que trabalha com perfumaria, se impregna das essências agradáveis dos aromas que manipula.

Quando alguém ora, comunga com Deus e experimenta renovação íntima e paz.

A oração ilumina o ser, acalma-o, renova-o, dá-lhe vida.

Orar é como arar. É produzir recursos valiosos de sustentação do equilíbrio.

Quando se transfere esse tesouro para outra pessoa realizá-lo, perde-se a energia que se irradia do Pai na direção de quem pede. Embora a onda mental daquele que ora alcance quem necessita, e a rogativa propicie socorro, o ato pessoal de orar é poderoso veículo de elevação espiritual.

Por tudo isso, habitua-te à oração para pedir, para louvar e para agradecer a Deus sempre.

No clima de harmonia que desfrutes, orando, roga pelo teu próximo, mas convida-o a orar também, a fim de que ele se impregne de luz.

Quem ora, se eleva a Deus e se penetra de bênçãos, exatamente como acontece com aquele que colhe flores perfumadas.

Quando se transfere a oportunidade de orar para outro, significa negar-se à conquista do equilíbrio emocional e da plenitude espiritual.

Orar é se banhar de claridade, colocando-se em sintonia com as chuvas de energias restauradoras.

Quem ora, se vitaliza e se enternece.

Jesus recomendou que orássemos uns pelos outros, num convite à solidariedade fraternal, a fim de que nos ajudemos através das ondas mentais da comunhão com Deus.

Quando a dor se apresenta sob qualquer forma, a oração é o veículo mais eficaz para suportá-la e superá-la. Além disso, ela cria um campo de paz, no qual a alma se fortalece e se inspira, melhor identificando os recursos próprios para propiciar a alegria e o bem-estar.

Não deixes de interceder pelo próximo através da oração. Todavia, não estimules as encomendas de preces, porque com essa medida os outros se sentirão desobrigados de orar, eles mesmos.

Desse modo, ora, ajudando aquele que sofre, no entanto, encoraja-o a sair do emaranhado de problemas psíquicos, orando, ele próprio, com o objetivo de restaurar-se.

Quando ores por alguém, envolve-o em ternura e envia-lhe pensamentos de bem-estar, participando emocionalmente da vibração que lhe destines.

Evita a repetição de palavras sem envolvimento emocional; a expressão maquinal, sem a onda do amor que ajuda.

Ao orares, abre-te a Deus. Doa-te de coração e de alma. Sentirás as dúlcidas respostas te impregnando de forças-luz que te vitalizarão por largo período.

* * *

Jesus nos ensinou pelo exemplo como se deve orar e porque se deve fazê-lo.

Sempre esteve buscando o Pai mediante a oração, que não transferiu para ninguém.

Dessa forma, ante as encomendas das preces por amigos ou conhecidos, orienta-os e convoca-os ao exercício de auto iluminação, orando.

Porém, intercede por eles a Jesus e mantém a tua sintonia com Deus, pela prece, a fim de seres feliz.

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O Amor Existe Sempre

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014


Há dias em que nos perguntamos, sinceramente: Será que o amor existe mesmo, ou será uma invenção daqueles que desejam que ele exista?

Será que o amor não passa de uma ilusão?

No entanto, quando lançamos o olhar um pouco além do nosso limitado círculo de visão, podemos perceber que uma força invencível rege a vida.

E é a essa força que podemos chamar amor.

Sim, o amor de Deus no qual o Universo inteiro está imerso.

Basta ter olhos de ver, que notaremos a ação do amor que, sem dúvida, existe sempre.

Arrebenta-se o átomo, desconcentrando a sua energia, e nasce o Cosmo.

Brilha a estrela, como gema policromada no velário do céu, e o Universo se incendeia.

Organiza-se a célula e exubera a vida.

Surge a semente, repositório de vida orgânica, e a floresta se instala.

Apresenta-se a flor como unidade de beleza, e multiplicam-se jardins.

Dobram-se os jardins, em homenagem à sensibilidade geral, e aromatiza-se todo o ambiente.

Goteja o pingo d´água e formam-se mananciais, deságuam rios e agiganta-se o mar.

Gesta a mulher, em cooperação com o Criador, e surge a Humanidade.

Brilha o intelecto, devidamente direcionado, e constitui-se a ciência.

Medita o cientista, querendo dar utilidade aos seus estudos, e elabora-se a técnica.

Multiplicam-se as técnicas e vive melhor o ser humano.

No ensejo do silêncio, que facilita o olhar para dentro de si mesmo, nasce a meditação.

Medita o ser sobre como ver o mundo, e a arte encontra nascedouro.

Desenvolve-se a arte, desentranhando a criatividade humana, e projetam-se ideias de Deus.

E Deus é todo o amor que existe.

E tudo quanto existe se nutre do amor, que é Deus, e nEle está imerso.

O amor existe sempre!

O zunzum dos insetos e o voo dos pássaros nos falam de amor.

A germinação da semente e a fecundação humana mostram-nos o amor.

O verme que fertiliza o solo e a fera que ruge na selva nos dão mostras de amor.

O sorriso da criança e o aconselhamento do velho são quadros do amor.

A disposição do jovem e a ponderação do adulto são obras do amor.

* * *

Em tudo vibra o amor... E o amor é Deus.

Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos, e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.

Seja qual for a lida, a luta, a nossa atividade no mundo, vinculemos-nos ao amor, acatemos as suas sugestões e vibremos vitoriosos e felizes, plenos de vida, de candura, de harmonia, pois com o amor seguimos com Deus, agimos por Deus e em Deus, conscientemente, nos movimentamos.

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As Palavras Certas

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


O que dizer para alguém que nos diz que está com câncer? Para muitos, câncer é sinônimo de morte. Às vezes, isso é verdade. Mas não sempre.

De toda forma, o câncer é enfermidade que assusta. O enfermo, a família, os amigos, os colegas de trabalho. E é justamente, nesse momento, quando a pessoa que recebeu o diagnóstico está tentando administrar a questão, em sua mente, que os amigos, colegas, familiares, por vezes, dizem o que não devem.

Alguns começam a tentar descobrir a causa. Se é uma mulher a portadora da enfermidade, dizem que ela não amamentou, e por isso está com câncer no seio. Ou porque trabalhou demais. Ou até porque reprimiu a sua raiva.

Se for um fumante, não faltam os que, indelicados, passam a dar lições de moral.

Nem podia esperar outra coisa! Da forma que fumou a vida toda! Eu não falei? Eu não avisei?

Convenhamos que a pessoa já está colhendo os amargos frutos da sua atitude, portanto, não necessita de carga maior a lhe pesar sobre os ombros.

Existem algumas fórmulas dignas de abordar a questão, tanto quanto auxiliar a quem está padecendo cirurgia, radioterapia, quimioterapia, exames e mais exames e possivelmente pensa, sim, na possibilidade de morrer a breve tempo.

Assim, se souber por terceiros do diagnóstico de amigo ou conhecido, telefone logo. Oferte sua ajuda. Mas seja específico. Não diga simplesmente: se precisar, telefone ou já sabe, estou às ordens.

Ofereça-se para levar o amigo ao hospital. Ou para ficar com as suas crianças em sua casa, uma ou outra vez.

Vá ao mercado, à feira, faça as compras. Pergunte se não precisa de companhia, e a que horas.

Quem sabe possa segurar sua mão enquanto ele aguarda na sala de espera, por mais uma consulta?

Leve revistas alegres, descontraídas. Revistas que falem de viagens, mostrem lindas paisagens, ensinem decorar a casa, plantar flores. Tudo, enfim, que revele beleza, leveza.

Não aumente as dores do enfermo, contando as suas próprias dores e nem diga: se fosse eu, jamais suportaria isso.

Seja sempre o portador do bom ânimo. Ofereça-se para orarem juntos, lerem uma página edificante que robusteça o ânimo.

Fale a respeito de Deus, da esperança, do otimismo. Também da imortalidade, da vida que nunca acaba.

Lembre de comprar um presente. Não livros sobre a doença. Mas pequenos mimos que possam ser portadores de alegria ao doente.

Pode se oferecer para servir de contato entre ele e as demais pessoas que desejam saber notícias, evitando que tenha que repetir as mesmas coisas, a cada um que telefona.

Em resumo, pense nas necessidades da pessoa. Coloque-se no lugar dela. Se fosse você o enfermo, como gostaria de ser tratado? O que gostaria que lhe dissessem?

Pense que o doente é uma pessoa que tem sentimentos. E, normalmente, está em um estado de maior sensibilidade, fragilizada e desejosa de apoio.

* * *

Ante a enfermidade que atinge a uns e outros, não fique a indagar de causas. Pense em auxiliar.

Não se transforme em dono da vida do enfermo. Permita-lhe usufruir das pequenas coisas que ele deseja e o irão fazer feliz: um pequeno passeio, um banho de sol, um programa de TV, quiçá, aquela comida especial de que tanto gosta!

O amigo na enfermidade é sempre o que incentiva, alegra, sustenta e permanece fiel.

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A flor da Honestidade

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014


Conta-se que, por volta do ano de 250 ªC, na China, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia todas as pretendentes numa celebração especial, e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo jovem.

Ao chegar em casa e relatar à moça, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração e indagou, incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia insensata da cabeça. Sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o seu sofrimento uma loucura.

E a jovem respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo, e muito menos louca. Sei que jamais poderei ser a escolhida, mas será a oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do meu amado. Só isso já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será a escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do rapaz não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava a especialidade de "cultivar" algo. O tempo passou, e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava de sua semente com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada brotou.

A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas em vão. Por fim, os seis meses se passaram sem que nenhuma planta tivesse surgido.

Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada ela estava lá, com seu vaso vazio, em meio a todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

A jovem estava admirada; nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente, chegou o momento esperado, e o príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado e indicou a filha da velha senhora como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente, o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

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As Cores das Palavras

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


As crianças possuem o dom especial de colocar cores em tudo que fazem. Não é raro que elas perguntem aos adultos de que cor são as palavras papai, mamãe.

E se os adultos não sabemos responder, elas acabam por fazê-lo, concedendo a cor de sua preferência a uma e outra.

E de que cor serão os sentimentos? Quando amamos, quando entristecemos, de que cor se revestirá a nossa alma?

É possível que se a palavra tivesse cores, o amor teria a tonalidade do crepúsculo, quando o rosa e o violeta se misturam.

Talvez a tonalidade variasse mais para o rosa ou mais para o violeta, de acordo com a intensidade do amor.

Se as palavras sofressem o impacto do colorido da vida, poderíamos perceber, no olhar de uma mãe sofrida, a simplicidade da cor da violeta que se oculta nos jardins.

Se as palavras pudessem estar envolvidas em cores, poderíamos ver, sob o manto azul da fantasia, o sorriso da excelsa mãe de Jesus debruçada na manjedoura, observando o tesouro que acabara de dar à luz.

Se as dores profundas das ingratidões, nos corações dos homens, se envolvessem em cores, poderíamos ver cobertas de cinza as palavras de amargura lançadas ao infinito.

Se coloridas fossem as lágrimas que escorrem pela face dos que sentem a saudade dos que partiram para a verdadeira vida, poderíamos vê-las como lilás, exatamente como, por vezes, se veste o céu ao cair da tarde.

E o beijo do primeiro amor sincero e verdadeiro, suave e doce na adolescência, seria, com certeza, verde-água.

Se o pintor desejasse retratar o sentimento do balbuciar de uma criança, certamente rosa seria a cor que escolheria.

E o sentir de duas almas que se reencontram, nas vielas do mundo, se reconhecem e entrelaçando as mãos, decidem ficar juntas para todos os embates do cotidiano, seria tão grande, tão especial que retrataria um bailado de diversas cores.

Mas, quando ardessem de paixão os corações de um homem e uma mulher, os seus anseios se cobririam da cor vermelha. Da mesma cor das pétalas das rosas do jardim.

Se dos lábios de quem ensina jorrasse sempre o bem e a verdade, o belo e o bom, seria de amarelo-ouro a luz que iluminaria o discípulo atento e disciplinado.

E quando o homem se recolhesse à sua intimidade para orar ao Criador, é possível que na cor azul mais pura se traduzisse a sua mensagem, atravessando os céus, até alcançar o seu destino.

Finalmente, se os corações dos homens se envolvessem de paz, certamente que o nosso planeta não seria azul. Estaria, sim, envolvido em uma imensa nuvem de brancura, e a Humanidade inteira se beneficiaria com as partículas de luzes que a atingiriam, todos os dias, com delicadeza e constância.

* * *

Quando falarmos, pensemos nas cores das nossas palavras. Como cada um de nós tem a sua preferência pelas cores mais vivas ou mais delicadas, mais fortes ou empalidecidas, pensemos no colorido que desejamos ofertar ao mundo.

Pensemos antes de falar. Falemos somente o que edifica, o que faz bem, o que engrandece.

Iluminemos a palavra para expressar a crítica. Ensinemos com brandura. Não gritemos nunca. O grito, que fere os ouvidos, deve ter a cor da destruição dos sentimentos alheios.

Falemos, construindo, e ofereçamos aos demais as cores que edificarão arco-íris nas suas vidas.

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Coragem e Ousadia

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar.

Olhou, então, para Deus e protestou:

Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como este! Como faço agora?

Deus então lhe respondeu: Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.

Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele. A umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano.

Aí você se transformará em mar, realizando seu grande objetivo, seu grande sonho!

* * *

Assim é a vida, diz-nos esta singela passagem.

Na maioria das vezes, quando as pessoas ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a rapidez e a força.

É preciso entrar para valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.

Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para os descobrir. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada.

O mais importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.

É certo que não precisamos procurar o sofrimento, mas se ele fizer parte da conquista, vamos enfrentá-lo e superá-lo.

Arrisquemos. Ousemos. Avancemos.

A vida é uma aventura gratificante para quem tem coragem.

Coragem de tentar ser melhor do que já se é.

Coragem de se aproximar das pessoas, abrir seu coração, e lhes pedir perdão.

Coragem de parecer covarde aos olhos do mundo, quando oferecermos a face do amor a quem nos oferecer a face da violência.

Coragem de assumir nossos erros perante os outros, dominando, enfim, o ego orgulhoso.

Coragem para declarar-se crente em Deus, adepto de uma filosofia, de uma religião discriminada por muitos.

Coragem de mostrar nossos sentimentos nobres, sem ter receio de parecer tolo. Coragem de dizer Eu te amo.

* * *

Somos riachos perenes que aguardam o momento de encontrar o mar sublime.

Cada passo que damos, cada obstáculo contornado, cada vitória conquistada, mostra-nos que estamos a cada dia mais perto de descobri-lo.

Há muito pela frente ainda, é certo, mas na medida em que avançamos, verificamos que tudo se torna cada vez mais fácil e mais possível de ser alcançado.

E nunca esqueçamos de que, nesta jornada, não estamos sozinhos. A pátria espiritual – nosso verdadeiro lar – através das preces de amigos queridos, envia-nos chuvas de tempos em tempos, que preenchem nossas águas, dando volume e força para continuar, sempre.

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A Imortalidade

terça-feira, 7 de janeiro de 2014


Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que, em tenra idade, elas não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões.

Contudo, amiúde, elas nos dão mostras de que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.

Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças portadoras do vírus HIV, narra uma experiência muito curiosa.

Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com esse vírus causador da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.

Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse inserida na corrente sanguínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila nas suas costas.

Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.

Mesmo com a mochila às costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria.

Todos se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.

A mãe de Tyler o adorava mas, frequentemente, reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.

O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.

Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou, dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu.

Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades, no hospital, e lhe pediu, quase em segredo:

Vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.

E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu:

É que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.

Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.

* * *

Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.

Podemos prover apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que lhes podemos deixar é o da certeza imortalista.

A transitoriedade da vida física será melhor entendida e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como a fase da concretização dos ideais acalentados. Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.

Fontes:
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A grande Renúncia

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


Em 1946, Jingyi entrou para a Universidade de Qinghua. Logo no primeiro dia de faculdade, viu Gu Da.

Enquanto todos os rapazes disputavam as atenções da bela e meiga chinesa, Gu Da sentava sozinho, num canto da sala.

Certo dia, ele adoeceu. Pneumonia aguda. Sem recursos hospitalares no campus de Qinghua, o médico receitou algumas ervas medicinais e disse que alguém precisava cuidar dele.

A jovem se apresentou como sua noiva e conseguiu uma licença especial do sub-reitor para atendê-lo.

Durante os quatro anos de Universidade, ajudaram-se mutuamente. Juntos ingressaram no então clandestino Partido Comunista. Juntos sonharam uma nova vida, filhos e felicidade.

Com a fundação da nova China, foram convocados para o exército. Era uma época especial. O dever dizia que as missões tinham que ser executadas até o fim.

Ela foi enviada para uma base militar no noroeste e ele para uma unidade do exército na Manchúria.

Com os movimentos políticos dos anos cinquenta, ela foi mandada para uma região rural.

Perdeu toda a liberdade de movimento e de comunicação. Quase enlouqueceu de saudade de Gu Da.

Retornando para sua base militar, durante a campanha antissoviética, ela retomou seu posto, nove anos depois. E continuou a procurar por seu amor.

Soube que ele passara por várias prisões. Entretanto, não o encontrou. Nunca perdeu a esperança e nunca se casou.

Em 1994, ela foi convidada para a celebração do 83º aniversário da Universidade de Qinghua.

Ao entrar em uma sala, ela viu um homem de costas. Era o seu amado.

O pulso acelerou. Começou a tremer. Quando se aproximou para o tocar, ouviu que ele apresentava a esposa e as três filhas a alguém.

Ela congelou. Ele se virou e ficou paralisado ao vê-la. Arquejou e disse à esposa:

Esta... é Jingyi.

A esposa a conhecia de nome. Quarenta e cinco anos tinham se passado. Os três, comovidos, permaneceram em silêncio. Em lágrimas, a esposa disse a Jingyi que Gu Da só se casara com ela ao ser informado da sua morte.

Soube, então, que Gu Da se chamava agora Gu Jian. Numa das prisões em que estivera, o líder dos guardas vermelhos tinha o seu mesmo nome. Assim, mudaram o nome do prisioneiro.

Nunca mais ele conseguira recuperar o nome antigo. Por causa disso, Jingyi não o conseguira localizar, em parte alguma.

As filhas de Gu Da disseram a Jingyi que os ideogramas iniciais dos seus nomes formavam uma frase em homenagem a ela.

Segundo os pais, era para que ela fosse sempre lembrada em suas vidas.

Houve um momento em que a esposa quis deixar os dois a sós, mas Jingyi a reteve.

Por favor, não se afaste. O que tivemos ficou no passado, quando éramos jovens. Agora, no presente, vocês têm uma família completa.

Saber que Gu Da é feliz será um consolo muito maior para mim.

E, enquanto todos seguiram para o salão para a reunião comemorativa, ela se retirou.

Nunca mais Gu Da ou sua família a viram. Ela desapareceu de suas vidas, para não lhes empanar a felicidade.

* * *

O verdadeiro amor se reveste de renúncia. O verdadeiro amor suplanta a própria dor e pensa, primeiramente, no ser amado.

O verdadeiro amor ama, acima de tudo, sem nada esperar em troca.

Fontes:
www.momento.com.br/Texto
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A porta da Felicidade

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


O teólogo dinamarquês Soren Kerkegaard, muito inspirado, disse um dia: A porta da felicidade se abre para fora.

O complicado é que a maioria de nós não sabe como abrir essa porta e passa os dias infeliz.

O marido vive infeliz no lar porque a esposa faz uma série de coisas que ele não aprova. No entanto, ele se cala.

A esposa fica triste porque o marido, além de ficar muitas horas fora de casa por questão profissional, nos finais de semana, quando poderiam ficar juntos, agenda atividades que reúnem muitos amigos. Assim, eles nunca podem ficar a sós. Ela se magoa, mas se cala.

O amigo falta a um compromisso e ficamos tensos, até raivosos. Mas nada dizemos a ele.

Todas essas situações vão criando um clima de mal-estar que vai distanciando uma pessoa da outra.

A melhor maneira de resolver tais questões é falar. Falar sem agredir.

Em vez de decidir não mais encontrar o amigo faltoso, falar-lhe: Não gosto quando você marca um compromisso e não aparece. Quando você diz que vai à minha casa e não aparece, fico chateado. Sinto-me rejeitado. Quero pedir que não marque se não pode ir. Ou então, se marcar e tiver um imprevisto, faça o favor de telefonar, avisando.

O marido fale para a esposa e ela para ele como gostaria que o outro agisse. Diga como essa ou aquela atitude o incomoda.

Mas, que na conversa, não surjam acusações mútuas. O momento é para dialogar e estabelecer novas formas de conduta. Afinal, o que se deseja é mudar. E mudar para melhor.

O teatrólogo Alfredo Surto escreveu uma peça intitulada Um criador de homens.

Conta a história de um empregado que vivia deprimido, entregue ao desespero. Quando a promoção, com que ele tanto sonhava, foi dada para outro colega de serviço, seu desespero chegou ao auge.

Em casa, confidenciou para a esposa: Sou um fracasso! Não sou nada! Que foi que eu fiz da minha vida?

Ela o olhou, aproximou-se e com firmeza, respondeu:

Eu sei o que você fez da sua vida! Fez uma mulher se sentir amada. Deu a ela amor, lealdade, compreensão e dedicação. Deu-lhe tudo, menos luxo, e de luxo ela não precisa. Em todos os sentidos que realmente importam, você venceu.

No momento seguinte, o homem em desespero, reviveu. Encontrou novo estímulo para prosseguir na sua luta, na perseguição do seu ideal. E, o mais importante, valorizando o que tinha.

A porta da felicidade é fácil de se abrir. Saber dizer para as pessoas de maneira direta, firme e clara, quando alguma atitude delas incomoda, é uma delas.

Mas, a mais importante, sem dúvida, é a frase que comunica ao outro ser humano: Como eu gosto de você! Ou: Como você é importante para mim!

* * *

A felicidade é feita de pequenas coisas. Atente para elas. Não esqueça de reconhecer que a esposa está mais paciente, que o marido está mais participativo ou que a filha está mais responsável.

Deixe bilhetinhos inesperados, em lugares estratégicos, para que os seus amores os encontrem e se sintam felizes.

E, passeando, sem maior compromisso, compre um pequeno mimo, um presentinho para o seu filho, para o seu amigo, para ele saber que você pensou nele.

Lembre: A porta da felicidade se abre para fora.

Fontes:
www.animesuasmensagens.net/Imagem


Agentes de Renovação

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


Restavam apenas mais algumas horas para o fim daquele dia e, também, daquele ano. Era o esperado trinta e um de dezembro.

Um homem caminhava em demorados passos pelas calçadas do nobre bairro.

Estava cansado. Embora fosse o último dia do ano, ele saíra muito cedo de casa, como fazia diariamente, a fim de encontrar trabalho que lhe pudesse sustentar a família.

Mais um dia chegava ao fim. Mais um dia em que ele não lograra êxito em sua busca.

Sentia o coração partir ao pensar em chegar em casa e dar a triste notícia aos entes queridos, ceifando-lhes, mais uma vez, a esperança de dias mais venturosos.

Foi então que ele avistou, através da vidraça, uma família reunida em torno de uma mesa farta.

Sentiu um nó se formar em sua garganta e furtivas lágrimas começaram a lhe escorrer pela face.

Lembrou de seus filhos: magros, desnutridos, sempre esfomeados. De sua esposa fiel, forte e cheia de esperança.

Sentindo-se fraquejar, se sentou na calçada e chorou.

* * *

A família reunia-se feliz em torno da mesa.

O chefe da família estava orgulhoso. Lá estavam seus pais, filhos e sua amada esposa. Todos brindando, com muito amor, o novo ano que se anunciava.

Havia sido um ano bastante próspero para ele, em especial nos negócios de sua empresa.

Entretanto, sentia que alguma coisa lhe faltava. Embora seu coração estivesse iluminado, vez ou outra uma sombra pairava sobre ele.

Entre sorrisos carinhosos, fitou a rua, através da janela, e alguém que ali estava lhe chamou a atenção.

Tratava-se de um homem que, sentado na calçada, mantinha a cabeça baixa e parecia chorar.

Incomodado com aquela situação, dirigiu-se ao imenso portão de sua residência e, tomado de um impulso, o chamou.

Apertando-lhe a mão e apresentando-se, perguntou se havia algo que podia fazer para auxiliá-lo.

O triste homem, um pouco constrangido, relatou sua má sorte àquele estranho, que o ouviu pacientemente.

Comovido e certo do que estava fazendo, o dono da propriedade asseverou: Pedirei ao meu motorista que vá com você buscar sua esposa e filhos. Hoje vocês irão jantar conosco, como meus convidados.

E assim se fez. A humilde família, embora um pouco constrangida, foi recebida muito bem por todos da casa e o jantar foi bastante harmonioso e feliz.

Percebendo a boa vontade do novo amigo, o anfitrião do jantar ofereceu a ele um emprego, a fim de que pudesse, a partir dali, dar uma vida digna aos seus familiares.

Naquele instante, fez-se verdadeiro Ano Novo para ambos: o ex-desempregado não mais se sentiu fracassado como marido, pai e o empresário nunca mais sentiu aquela estranha sombra sobre o seu coração...

* * *

A caridade, a fé, o perdão, o amor são agentes renovadores do homem.

Verdadeiro Ano Novo se faz somente para aquele que se renova.

Assim, não importa se dez de abril, onze de agosto ou primeiro de janeiro: o Ano Novo, a nova vida, ocorre no exato dia em que escolhemos renascer do amor e para o amor.

Eu escolho hoje. E você?

Fontes:
mensagensereflexoes.com.br/Imagem