À Imagem e Semelhança

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014


As conquistas da Ciência, o avanço da tecnologia, a cada dia nos surpreendem e nos levam a indagar:Até onde irá a criatividade, a engenhosidade humana?

De que mais seremos capazes?

Testemunhamos a criação de estruturas funcionais, a partir de células-tronco, tendo conseguido os cientistas produzirem pele, orelha, nariz, coração, em laboratório.

Novas vacinas, equipamentos para realização de diagnósticos e terapias inovadoras assinalam a conquista dos estudiosos, que acenam com esperanças renovadas o processo de aniquilar o vírus do HIV e encontrar uma fórmula de cura aos contaminados.

Pesquisadores descobriram que o gene lin28a - que fica ativo no início da vida, mas se torna inativo, conforme os tecidos ficam mais maduros - é capaz de reprogramar as células somáticas humanas, de forma que elas voltem ao seu estado embrionário.

Essa descoberta permite o avanço nos estudos sobre a regeneração de membros amputados.

E, quando se fala do Infinito, do nosso imenso Universo, lembramos de que, desde 1977, a sonda espacial Voyager 1 deixou nosso sistema solar e alcançou o espaço interestelar.

O que até há pouco tempo parecia pura ficção vai se tornando realidade nos dias em que vivemos.

A sonda americana Curiosity chegou à cratera Gale, no equador marciano e nos enviou registros de evidências diretas de que existiu um lago de água doce no planeta vermelho.

* * *

Admirando as conquistas do homem, as técnicas de cirurgias sempre menos invasivas, a possibilidade de viajar pelo Infinito tanto quanto de descobrir tesouros de vida no interior da nossa Terra, ou no seio tépido dos mares, nos indagamos: Como pode tanto o homem?

E, encontramos nos versículos bíblicos do livro de Gênesis a anotação: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.

Semelhança de Deus. Deus é infinito em Suas qualidades: único, eterno, justo, bom, imparcial, onipotente, Criador incriado.

Semelhantes a ele, guardamos a imortalidade em nós e a condição de criar, a partir da matéria prima que Ele nos oferece.

Não há limites, pois, para as inovações da inteligência, não há limites no Universo.

Esse é um extraordinário incentivo à pesquisa, ao estudo, à imaginação, à criatividade.

Gerados do amor e pelo amor, nossa essência interior é o bem, a união. Por isso, nos debruçamos nos laboratórios de pesquisa, desdobrando-nos para a descoberta do que possa melhorar a vida dos nossos irmãos, sobre a Terra.

Por isso, olhamos para as estrelas, recordamos das outras tantas Humanidades que povoam os astros e, num sentido de fraternidade, os desejamos alcançar.

Imagem e semelhança de Deus. Onipotência – criatividade.

Inesgotabilidade – incessante vontade de aprender, descobrir, ir adiante.

Filhos de Deus, herdeiros do Universo, cada um de nós, como Ele, é único, porque Deus não se reprisa. e nos assinalou como destino o Infinito. O Infinito do Universo. O infinito das possibilidades.

Pensemos nisso: olhemos as estrelas e as desejemos conquistar. De forma material, nos avanços científicos.

De forma espiritual, fazendo luz, desde agora, na intimidade de nós mesmos, porque, à semelhança dele, somos luz.

Iluminemos.

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Dias de Exagero

sábado, 22 de fevereiro de 2014


É comum analisarmos a sociedade, a vida em família e a educação dos filhos fazendo comparações com tempos passados.

Nas conversas entre amigos, nos encontros familiares, surgem comentários sobre como era a vida antigamente, contrapondo-a com os dias de hoje.

E é recorrente a conclusão de que os dias atuais estão mais difíceis, desafiadores e complicados.

Fala-se que hoje sabemos muito e sabemos de tudo, que nada é proibido e que podemos tudo fazer.

Antes, as convenções sociais, as regras mais rígidas de relacionamentos não nos permitiam agir tão livremente.

As limitações das distâncias, agora vencidas pela tecnologia, faziam com que os contatos e conhecimentos fossem raros.

Porém, o painel de nossa sociedade em muito mudou. As conquistas pela liberdade de expressão, os inúmeros meios de que dispomos para expor nossas ideias e valores, fazem de nosso cotidiano uma verdadeira enxurrada de informações e imagens.

Por isso, vivemos dias de exagero. Os comportamentos extremos, a busca pelas últimas consequências, o anseio de atingir os limites de tudo, parece ser o ideal abraçado por muitos.

Se antes um tabu moralista refreava o tratamento natural quanto às questões do sexo, na atualidade muitos o buscam à exaustão, tornando-o uma mercadoria a se comercializar para interesses imediatos.

Se há algumas décadas o corpo era obrigado a estar escondido sob a roupa, pela ditadura puritana da moda, nos dias em que vivemos, percebe-se um culto exacerbado na busca da forma perfeita.

Não são poucos os que se permitem expor, de forma ridícula e exagerada, em comportamentos esdrúxulos e sem significado mais profundo.

Se a educação dos filhos, até há algum tempo, era rígida e cerceadora, hoje, parece que alguns pais e educadores se esqueceram de que limites e frustrações também fazem parte do processo educacional.

E, ao permitirem uma liberdade de ação irrestrita, criam filhos sem limites, com a ilusão de que tudo podem, posto que o mundo está para lhes servir.

Esses dias de exagero e de extremos nos convidam à reflexão e meditação, em torno dos valores que queremos para nós e para a sociedade.

Portanto, se somos livres para agir e pensar, devemos selecionar o que nos seja saudável, o que nos convenha e nos traga felicidade.

Já não mais as proibições de antes. Agora, o bom senso, a reflexão.

Já não mais as castrações e falsos moralismos. Agora, as decisões lúcidas e o bem agir por opção.

Dessa forma, não nos percamos na falsa liberdade de ação. Que liberdade é essa que nos gera frustrações, ansiedade, medo e loucura?

Livres seremos quando estivermos agindo na construção da nossa felicidade, com a consciência tranquila e paz de espírito.

E não há cartilha melhor a seguir do que o Evangelho do Cristo, nos fornecendo roteiro e luz para esses dias desafiadores.

Rememorando as excelentes mensagens do Evangelho, constataremos que de todos os ensinos do Senhor Jesus destilam sempre otimismo, alegria e esperança.

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O sutil aroma da gratidão....

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014


A vida dos grandes compositores, de um modo geral, foi assinalada por dramas e tragédias. Giuseppe Fortunino Francesco Verdi não fugiu à regra.

Jovem, foi ser professor musical de Margherita Barezzi, por quem se apaixonou.

Casados, tiveram dois filhos que morreram na infância, enquanto Verdi trabalhava em sua primeira ópera. E, enquanto ele compunha sua segunda ópera, Um giorno di regno, morreu sua esposa, com apenas vinte e sete anos.

Devastado pela dor, ele prometeu que não voltaria a compor. Não demorou muito para que a penúria lhe batesse à porta e tivesse crédito cortado em qualquer local em que pretendesse se alimentar.

Conta-se que, certa noite, em que o frio castigava a cidade, viu na rua uma mulher com duas crianças. Ela cozinhava castanhas, em um fogo improvisado.

Ele retirou o cachecol, ofereceu-o para a mulher e, humildemente, perguntou: Poderia me dar algumas castanhas, em troca disto?

Condoída, a mulher devolveu o cachecol com algumas castanhas. Enquanto as crianças a olhavam, sem entender, ela afirmou:

Ele está sentindo muito mais fome do que nós.

Dois anos mais tarde, no entanto, ele estreou a sua ópera Nabuco, que o tornou famoso em Milão.

Com boas roupas, crédito, um bom lugar para morar, ele voltou às ruas para procurar a mulher que lhe matara a fome, em noite invernosa.

Encontrando-a lhe perguntou se ela se recordava dele. Ele estava muito bem trajado para que ela o pudesse associar ao quase mendigo a quem ofertara algumas castanhas, em dias passados.

Ele lhe disse: Mas eu me lembro da senhora e não esquecerei o seu gesto.

Agasalhou-a em um xale para vencer a friagem das horas, e lhe colocou nas mãos algumas moedas.

E desapareceu na noite.

* * *

Felizes os corações agradecidos. Aqueles que não esquecem as bênçãos recebidas, os favores ofertados.

Alguém escreveu que uma das forças mais poderosas que existe - e pouco compreendida - é o poder da gratidão.

A gratidão engloba a força do reconhecimento de um poder superior a nós, que mexe com as engrenagens do Universo.

O ato de agradecer é maior do que qualquer dogma religioso.

Engloba também a força do pensamento positivo, que permite que possamos desenvolver o otimismo e a confiança em nós e no futuro.

E, com certeza, não nos faltam motivos para agradecer:

O fato de estar vivo, o estar ouvindo ou lendo esta mensagem.

Também pelas dificuldades do caminho. Elas se constituem em fortalecimento próprio e nos permitem que nos tornemos seres melhores e mais humanos.

São como as pedras no caminho que conferem maior segurança a quem transita, em dias de chuva e lama.

Talvez uma boa prática fosse destinar cinco minutos diários para espalhar o aroma sutil da gratidão.

Poderíamos nos servir de breves linhas, bilhetes deixados em locais estratégicos, curtas mensagens enviadas pelo telefone móvel.

Agradecer pelo carinho dos pais e amigos, pelo valor dos professores e profissionais médicos. Por quem nos serve o alimento, por quem providencia a limpeza do ambiente.

Ou para pessoas que, simplesmente, em certo momento, nos ofertaram a palavra certa.

Pensemos nisso.

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A arte da Imperfeição

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


Algumas pessoas são conhecidas como perfeccionistas. O vocábulo significa pessoa que tem a tendência obsessivamente exagerada para atingir a perfeição naquilo que faz.

Realizar o melhor no que se faça é qualidade elogiosa. Contudo, quando beira à obsessão, traz infelicidade à pessoa e aos que convivem com ela.

Se for alguém com cargo de chefia, bastante complicado será conseguir uma equipe de trabalho que consiga atender as suas exigências.

No trato doméstico, por sua vez, difícil será lhe atender às expectativas, pois nunca a roupa estará impecável como deseja, ou a comida com o exato sabor, ou os móveis com total ausência do mínimo pó.

A pessoa acaba por gerar em torno de si um halo de antipatia e má vontade porque, de antemão, todos já sabem que, por mais se esforcem, nunca alcançarão o grau de perfeição por ela idealizado.

Conta-se que, no século X, o jovem Rikyu queria aprender os complicados rituais da cerimônia do chá e procurou o grande mestre Takeno Joo. Para poder aceitar o rapaz, era necessário submetê-lo a um teste.

Então, o mestre mandou que ele varresse o jardim. Rikyu limpou o jardim até que não restasse nem uma pequena folha fora do lugar.

Ao terminar, examinou cuidadosamente cada centímetro da areia do impecável jardim. Cada pedra estava em seu lugar e todas as plantas estavam perfeitamente ajeitadas.

Porém, antes de apresentar o resultado ao mestre, Rikyu chacoalhou o tronco de uma cerejeira e fez caírem algumas flores que se espalharam, displicentes, pelo chão.

Mestre Joo, impressionado, admitiu o jovem no seu mosteiro. Rikyu tornou-se um grande mestre do chá e, desde então, é reverenciado como aquele que entendeu a essência do conceito de Wabi Sabi: a arte da imperfeição.

Perceber a beleza que se esconde nas imperfeições do mundo é uma arte. Os tapetes persas sempre ostentam um pequeno erro, um minúsculo defeito, com o objetivo de lembrar a quem olha de que só Deus é perfeito.

Assim é a condição humana, e a arte da imperfeição começa quando aprendemos a reconhecê-la e aceitá-la.

A sabedoria está em saber viver no mundo, em harmonia com o mundo, respeitando tudo e todos.

Perceber a Sabedoria Divina na diversidade das cores na natureza e na pele dos homens.

Por isso, cada criatura é especialmente única em termos de sentimentos e qualidades. Ninguém é igual ao outro, como na natureza, nenhuma folha é exatamente igual à outra.

Isso fala da grandeza de Deus. Isso nos convida a sermos compreensivos com as qualidades do próximo que nos serve, que convive conosco, que nos ama.

Apreciar a peraltice da criança inquieta, o andar lento e descompassado de quem venceu os anos e avança no novo século, de quem tem a agilidade do vento, de quem traz a cabeça mergulhada em sonhos.

Vivamos, portanto, no mundo, amando, servindo e investindo em nosso aperfeiçoamento moral.

E aprendamos a olhar as pessoas como sendo as flores da cerejeira caídas de forma displicente, bordando delicadamente o verde gramado, com a certeza de que elas conferem a verdadeira beleza a esse imenso jardim de Deus, chamado Terra. 

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Violetas-dos-Alpes

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014


Nos dias que transcorrem, a Organização Mundial de Saúde afirma que a grande pandemia é a depressão.

É de nos perguntarmos por que, num mundo onde a tecnologia melhorou o nosso conforto e ampliou a possibilidade de comunicação, isso ocorre.

Temos as casas iluminadas pela luz elétrica, os ambientes aquecidos nos dias invernosos e refrigerados para os dias de calor intenso.

Rádio, televisão, internet, celulares, tudo nos informa do que ocorre, em qualquer lugar do mundo, em tempo real.

Vencemos grandes distâncias em modernas aeronaves, em poucas horas. Atravessamos oceanos, mares, fronteiras.

A indústria farmacêutica desenvolveu medicamentos para nos diminuir a dor e curar muitos males.

Por que somos, então, tão depressivos? O que nos falta para sermos felizes, para vivermos a felicidade?

Conta-se que rica dama da sociedade entrou em profundo estado de depressão. Apreensivos, os familiares procuraram o psiquiatra mais famoso, a fim de que a fosse tratar.

Ele chegou na casa e a viu largada sobre o leito. Pediu licença para conhecer toda a casa.

Observou que as paredes eram pintadas com tons escuros, cinza. Sobre a mesa da sala, amontoavam-se cartas, telegramas, cartões, ainda fechados.

Do lado de fora, ele encontrou um jardim de inverno e, em múltiplos vasos, havia plantas muito belas, com flores elegantes.

Ele as identificou: eram Violetas-dos-Alpes. Muitas.

Retornou ao quarto da sua paciente e começou a conversar.

Ela lhe confessou que as cores escuras da casa traduziam o estado da sua própria alma. Ela estava triste. Tudo devia mostrar tristeza.

Quando ele mencionou as Violetas-dos-Alpes e as elogiou, ela disse que vivia somente por causa delas. Eram sua única razão de viver.

Todos os dias, ela levantava da cama, cuidava daquelas flores e depois voltava para o leito, abraçando a sua depressão.

Ele propôs um tratamento especial. Nada de remédios. Mas, a partir daquele dia, a fez prometer que abriria os convites que recebesse e, mesmo não indo a nenhum aniversário, casamento ou formatura, mandasse um vaso com Violetas-dos-Alpes.

Para a família, recomendou que instruísse amigos e parentes a ela enviarem muitos convites, de toda e qualquer cerimônia.

Ela cumpriu a promessa e para cada convite que chegava, mandava um vaso com suas violetas. Depois de algum tempo, os vasos acabaram.

Ela precisou ir à floricultura comprar mais vasos, mudas. Encontrara um objetivo para sua vida.

Quando morreu, dez anos depois, o jornal da cidade estampou a notícia: Morreu a dama das violetas. Deixou uma linda herança da sua vida.

Em todas as casas de nossa cidade, há um vaso de violetas.

* * *

Quando nos dispusermos a fazer alguma coisa pelas pessoas, pelo mundo, por alguém, encontraremos um alto objetivo para nossas vidas.

E descobriremos a alegria de produzir beleza, de produzir felicidade. Nesse dia, baniremos a depressão e principiaremos a viver na Nova Era, a era da felicidade, da alegria.

Talvez seja importante nos indagarmos: Para quem vou mandar, hoje, um vaso de violetas?

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Dia da Gratidão

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014


Nos Estados Unidos e no Canadá, anualmente, comemora-se o Dia de Ação de Graças.

Nos Estados Unidos é feriado nacional e se comemora na quinta-feira da quarta semana de novembro e, no Canadá, a comemoração se dá na segunda-feira da segunda semana de outubro.

Remonta a tradição norte-americana ao verão de 1621, quando os colonos, na Vila de Plymouth, Massachusetts, depois de más colheitas e inverno rigoroso, tiveram uma boa colheita de milho.

Os alimentos servidos foram patos, perus, peixes e milho. Dessa primeira comemoração participaram igualmente noventa índios.

Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.

No Canadá, a tradição data de 1622, com interrupções e fixação posterior da data como evento nacional.

Dia de Ação de Graças é um dia de gratidão, geralmente a Deus, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano.

Nesse dia, as pessoas agradecem com festas e orações.

É um dia em que as pessoas usam seu tempo livre para estar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares.

Também um dia dedicado a pensamentos religiosos e orações.

Desfiles e jogos de futebol foram sendo acrescentados, através dos anos, para a mesma data.

Contudo, o que se destaca é se ter um dia nacional de ação de graças que, no Brasil, o Presidente Gaspar Dutra instituiu em 17 de agosto de 1949, por sugestão de Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira, em 1909, na catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington.

* * *

Dia de Ação de Graças. Dia da gratidão.

Gratidão é um sentimento próprio das almas nobres. Somente essas conseguem se recordar das tantas bênçãos de todos os dias e se mostram agradecidas.

Talvez por isso, por ainda sermos pessoas tão esquecidas da gratidão, é que necessitemos eleger um dia especial para ela.

Trata-se de um exercício executado e novamente realizado, ao menos uma vez ao ano, a fim de adquirirmos o hábito de agradecer.

E há tanto a agradecer: o ar que respiramos, a brisa que refresca os dias, a chuva que dessedenta a terra ressequida e a tormenta que limpa a atmosfera.

Mesmo que condições adversas nos envolvam, em forma de enfermidades, desemprego, problemas financeiros, morte de pessoas amadas, há sempre o que agradecer.

A bênção de despertar na carne mais um dia, renovando as oportunidades de crescimento espiritual.

A bênção de amigos ou desconhecidos que nos estendem as mãos, quando as dificuldades se tornam maiores.

A ventura de observar, mesmo a distância, a solidariedade humana socorrendo uns aos outros.

A vida é um hino de louvor a Deus, um poema de beleza, convite perene à gratidão.

E há tantas formas de expressarmos gratidão a Deus e à vida, pela honra de estarmos conscientes da nossa existência e presença no Universo:

Pela fidelidade aos compromissos assumidos, espalhando ondas de otimismo e de esperança;

pela prece ungida de amor, em favor dos enfermos, dos inquietos e dos adversários;

pela perseverança nas ações relevantes, quando outros desertaram.

Seja o amor a nossa gratidão que se expande e se oferece a tantos quantos se acerquem de nós.

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As Palavras Corretas

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014


Um suéter cinza, largado sobre a carteira vazia de Tommy, lembrava o menino desanimado que acabara de sair da sala do terceiro ano, com seus colegas.

Logo, os pais de Tommy, que haviam acabado de se separar, chegariam para uma reunião, convocada pela diretora para falar sobre o mau desempenho escolar e o comportamento insubordinado de seu filho. Nenhum deles sabia que a diretora havia chamado o outro.

Tommy, filho único, sempre fora feliz, gostava de cooperar e era ótimo aluno.

A responsável pela escola havia pensado, por alguns dias, em como poderia mostrar para aquele pai e aquela mãe, que as recentes notas insuficientes representavam a reação de uma criança magoada com a separação dos pais.

A mãe de Tommy entrou e se sentou em uma das cadeiras que havia perto da mesa da diretora. Em seguida, o pai chegou.

A pontualidade dos dois evidenciava sua preocupação. Eles se olharam com surpresa e irritação.

Enquanto a diretora fazia um relato do comportamento e do rendimento escolar de Tommy, rezava para encontrar as palavras capazes de ajudar aqueles pais a perceber o que estavam fazendo com o filho.

Mas as palavras não vinham.

Ela pensou, então, em lhes mostrar um dos trabalhos de Tommy, todo borrado, feito sem cuidado, achando que poderia lhes dar a dimensão da perturbação do menino.

Era uma folha de papel amarrotada e manchada de lágrimas, um dever de inglês. Ele escrevera dos dois lados da folha, sem atender a tarefa, apenas uma frase, escrita e reescrita.

Em silêncio, ela desamassou a folha e a entregou à mãe de Tommy. Ela a leu e, sem dizer palavra, entregou-a ao marido.

Primeiro, ele franziu as sobrancelhas, depois sua face se desanuviou. Ele ficou lendo por um tempo que pareceu uma eternidade.

Finalmente, dobrou o papel cuidadosamente e o colocou no bolso, estendendo a mão para a mulher. Ela enxugou as lágrimas e sorriu para o marido. A diretora tinha os olhos marejados, mas eles nem a notaram. Ele ajudou a esposa a colocar o casaco e saíram juntos.

À sua maneira, Deus fez aquela dedicada diretora encontrar as palavras corretas para reunir uma família. Ele a guiou até a folha do dever de Tommy, toda escrita com o angustiado desabafo do coração atribulado de um menino.

As palavras escritas foram: Querida mamãe... Querido papai... Eu amo vocês, eu amo vocês, eu amo vocês.

* * *

A união e o amor de um casal, são todo o chão da confiança e das certezas e todo o céu da esperança e dos sonhos de uma criança.

O amor do casal é o gerador do núcleo familiar, e também seu alicerce mais importante.

As crianças precisam ser amadas, é certo, mas necessitam também fazer parte do amor dos pais entre si. Necessitam ser a extensão desse sentimento tão nobre.

Quando a reconciliação não for mais possível na instituição conjugal, os cuidados e a atenção aos filhos devem redobrar, para que as consequências do divórcio sejam minimizadas às crianças, evitando traumas e sofrimentos que podem permanecer para sempre.

Mesmo quando a união estiver ameaçada, nunca esqueçamos de que as palavras corretas ainda serão aquelas que expressem o amor.

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Onde a Fé Começa

domingo, 9 de fevereiro de 2014


Todos temos planos para o futuro, sonhos e metas a conquistar.

Por isso, é natural que façamos nosso planejamento pessoal, que programemos os anos futuros, que busquemos investir hoje para os dias que virão.

Para isso nos dedicamos aos estudos, buscamos nos reciclar profissionalmente, nos aprofundamos em pesquisas, nos esmeramos no domínio desse ou daquele idioma.

Sonhamos e planejamos um emprego melhor, a promoção no cargo, o reconhecimento da competência no trabalho.

Na vida familiar não é diferente. Projetamos o casamento para determinada época da vida, fazemos nosso planejamento familiar.

Continuamos, buscando educar os filhos para que eles também tenham um futuro feliz, para que tenham perspectivas e sonhos a concretizar.

Nada mais correto e acertado. É mesmo da proposta do Cristo a ideia de sermos empreendedores e batalhadores da própria vida.

Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á, lembra-nos o Mestre.

Essa orientação nos indica que é necessário termos consciência das nossas escolhas, pois que delas depende o direcionamento que damos à nossa vida.

Porém, é verdade que nem sempre aquilo que programamos se concretiza.

Muitas vezes somos surpreendidos com os rumos que toma nossa vida.

Não raro é a doença que nos surpreende, manifestando-se em nós ou em algum familiar. E todos os rumos planejados e idealizados sofrem alteração.

Outras vezes, o emprego, que parecia sólido e seguro, se desfaz deixando-nos atônitos.

Outras tantas é o companheiro, o amor, o nosso sustento emocional que se aparta de nós pelo fenômeno da morte física ou porque decidiu empreender sua caminhada por outras vias.

De outras, planejamos a vinda do nosso filho, sonhando para ele grandes conquistas, e ele chega aos nossos braços com limitações físicas ou intelectuais, que lhe cerceiam voos mais altos.

* * *

Todos esses fatos são da vida. Muito embora nos seja necessário sonhar e planejar, também se faz fundamental entender os sinais que a vida nos oferece.

Se nos esforçarmos para conquistar metas é importante, é essencial percebermos os limites de nossas ações, entendendo que, por detrás desses limites, estão sempre os desígnios de Deus. A isso podemos chamar fé.

Embora necessite do raciocínio e da clareza do pensar, para que não seja cega e nem gere perturbação, será a fé que nos conduzirá, a partir do ponto onde nossas capacidades físicas e intelectuais encontram seu limite.

A fé é o sentimento que vai ganhando corpo e se fortalecendo, na medida em que amadurecemos nossa percepção da vida.

Quando conquistada em nossa intimidade, passamos a não mais temer as surpresas naturais da vida.

E se hoje os caminhos se mostram distantes do que planejamos, será a fé que nos dará a tranquilidade e firmeza para continuar, sabendo que mais tarde tudo acabará bem, visto que o destino de todos nós, inexoravelmente, é a felicidade.

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Solidariedade e Progresso

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação.

Um dia, o executivo principal decidiu que todo o grupo gerencial, um total de doze pessoas, deveria participar de um curso de sobrevivência.

A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.

O grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em grupos menores de quatro pessoas, formando os gruposA, B, C.

O grupo A recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.

O grupo B recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante.

O grupo C não recebeu recurso nenhum. Eles foram solicitados a usar os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.

Não foi dada nenhuma instrução a mais.

Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas.

Tom ficou no grupo A, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.

Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio.

O grupo B, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.

Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal.

Mas, nem mesmo o rugido das águas do rio foi suficiente para sufocar o riso dos oito homens, quando o grupo C tentou lutar contra as águas espumantes.

Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza.

O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.

Somente reunindo todas as forças que lhe restavam foi que o último membro do grupo C, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, duzentos metros rio abaixo.

Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:

Então, como vocês se saíram?

O grupo A respondeu em coro: Nós vencemos!

O líder do curso respondeu: Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.

Nenhum de vocês pensou em ajuda mútua, em dividir os recursos para atingir uma meta comum?

Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar esforços e ajudar os outros?

Naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade.

* * *

E nós, temos olhado para os lados e verificado se alguém precisa de nossa ajuda?

Profissionalmente, agimos como se fôssemos inimigos uns dos outros ou lembramos de nos auxiliar, mutuamente, dividindo tarefas e sugerindo maneiras de resolver problemas?

Estamos dispostos a ensinar o que dominamos a alguém que está iniciando na empresa ou preferimos deixar que o outro se dê mal?

Enquanto vivermos na Terra, como se fôssemos inimigos e não irmãos; enquanto não nos dermos conta de que é sempre melhor estender a mão para que todos cheguemos bem ao nosso destino, continuaremos a entravar o progresso do nosso planeta.

Pensemos nisso e nos tornemos mais fraternos, mais solidários, em todas as circunstâncias: na família, na comunidade religiosa, na empresa, no escritório.

Tentemos isso e nos haveremos de sentir muito melhores.

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