Qual a maior santidade?

domingo, 27 de julho de 2014


É bem possível que você e eu tenhamos delineado nosso modo de ser santos.

Pensamos em Nosso Senhor, em Suas Palavras e no modo exemplar que poderíamos e deveríamos segui-Lo.

Lamentavelmente, esquecemo-nos das pessoas e, mais uma vez, com imensa e infantil boa vontade, somos outra vez egoístas.

Ainda não aprendemos que a maior santidade é aquela que deseja o bem dos outros sempre, todos os dias, em todas as circunstâncias e em meio às provas e dificuldades.

Se você nunca havia pensado assim, hoje pode ser o dia mais importante de sua vida!

Ricardo Sá

Exercitando a Serenidade

sábado, 26 de julho de 2014

É verdade que os dias que se sucedem trazem consigo uma série de emoções desequilibrantes e desafiadoras. Não podemos negar as tribulações e dificuldades morais pelos quais passamos todos nós, de maneira crescente. Os disparates, os comportamentos inconsequentes, a leviandade parecem ser o roteiro da vida de muitos. Relacionam-se com o próximo como objeto de uso, em um utilitarismo calculado, para o descarte inconsequente logo mais. Comportamentos violentos, desmedidos, infundados permeiam as relações sociais, sem espaço para a compreensão, paciência e respeito às limitações alheias. E, não raro, perguntamos para onde irá parar essa sociedade se, coroada pelas conquistas do intelecto, desenvolvida tecnologicamente, ainda rasteja nas limitações morais em que estagia. São dias de aflição contínua, como efeito das ações perturbadoras que atingem quase todas as criaturas. Porém, são esses mesmos dias os mais propícios para se vivenciar princípios nobres, de certa maneira, rígidos, como aqueles propostos por Jesus. A insensatez e o desamor têm vida breve e, logo mais, darão espaço, em caráter perene e definitivo, para o equilíbrio, a paz e a harmonia nas relações humanas. Estes são dias de batalha, de luta não declarada. Ela acontece no mundo íntimo, entre os vestígios de uma alma doente e um tanto violenta com as novas propostas de comportamento digno e nobre, que começam a aflorar em nossa consciência. Também acontecem batalhas na sociedade, entre aqueles já despertos para o bem e a dignidade e os que se comprazem na desordem e na ignorância. São dias desafiadores para todo aquele que pretenda construir uma sociedade mais feliz e menos turbulenta. Cabe a esses desejosos de dias novos, não fazerem cantilena às desgraças ou estimularem os embates. Será sempre a serenidade perante os fatos a melhor ferramenta para se enfrentar tais dias. Não importa o que nos suceda. Manter a mente tranquila, envolta na serenidade será o desafio daqueles que abraçam a certeza de que Deus está sempre no comando de tudo. * * * Assim, se desejas colaborar para que os dias ganhem novos panoramas, mais lúcidos e felizes, faze a tua parte. Na provocação, mantém a paz. Quando aterrorizado, mantém a firmeza no bem. Se afrontado até o limite, permanece sem revidar. Seja o teu o comportamento equilibrado e lúcido daqueles que já perceberam no Cristo o melhor roteiro a ser seguido. Logo mais, aqueles outros, após exauridos no seu desequilíbrio e insensatez, irão se pautar na tua conduta, buscando a mesma paz que veem em ti. Permanece tranquilo e sereno, na fé daqueles que veem estes, apenas como dias do aprendizado necessário para todos os que ainda não nos convencemos ser o amor a melhor opção para nossas vidas. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto pt-br.facebook.com/Imagem

Ouvindo a voz de Deus

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Deus não ouve as minhas preces. Eis uma sentença repetida por muitos que, passando pelas provações da vida, se valem da oração, mas, por não obterem aquilo que solicitam, julgam que não estão sendo ouvidos pelo Criador. Aqueles que verbalizam tal sentença desconhecem o valor inestimável da prece. Na questão 659 de O livro dos Espíritos, encontramos registrado o questionamento de Allan Kardec, que solicita aos mensageiros do Alto esclarecimentos acerca do caráter geral da prece. Eis a iluminada resposta: A prece é um ato de adoração. Fazer preces a Deus é pensar nEle, aproximar-se dEle, pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer. A prece que se faz em favor de si mesmo ou de outrem é ferramenta valiosíssima que lança luz sobre as trevas que nos escurecem o Espírito, quando passamos pelas tribulações da vida. E tenhamos a certeza: Deus sempre ouve nosso clamor e responde às nossas orações, porém, faz-se necessário que ajustemos a acústica da alma para ouvi-lO. * * * Meu filho, tu és forte, capaz, inteligente, cheio de talentos. Reconhece tuas possibilidades e utiliza-as em teu favor. Tu és dotado da mais nobre de todas as virtudes: a capacidade de amar. Usa sabiamente esta virtude: escolhe a paz e não a violência. O perdão e não o ódio. A caridade e não o egoísmo. Nas tuas dúvidas e incertezas, nos teus medos, receios e, até mesmo, na tua falta de fé, contempla o céu, o mar, a natureza em festa, o perfume das flores e percebe que, passado o cinza dos dias invernais, tudo se torna colorido novamente... E é sempre o colorido que permanece... Busca-me no sorriso do teu irmão, naqueles que nascem, naqueles que retornam à Espiritualidade e naqueles que te procuram na aflição. Cresce a cada dia em otimismo, verdade e esperança. Abandona os sentimentos inferiores e as reclamações infundadas. Em todos os passos que dás, estou contigo. Mesmo quando, em meio às tuas lágrimas, te sentes sozinho, estou ao teu lado e amparo-te em teus sofrimentos, ainda que não me percebas. Torna-te simples. Aprende que precisas de pouco, muito pouco, para descobrir em ti mesmo o caminho que te levará à felicidade e à paz que tanto almejas. Torna-te generoso contigo mesmo e com os que te cercam. Reconhece tuas falhas, mas não te cobres em demasia. Faze a parte que te cabe em tua reforma íntima e concede ao tempo a parte que lhe é própria, a fim de que ele te auxilie nesse processo. E, filho, sê feliz desde já, como sejas, com o que tenhas e com aqueles que te cercam, pois foi em nome da felicidade que te criei. A felicidade habita dentro de ti. Busca-a e haverás de encontrá-la. * * * Através da prece, conversamos com Deus e o Senhor da Vida nos escuta. Silenciemos nosso foro íntimo para ouvi-lO respondendo-nos às rogativas. O que Ele nos revela hoje? Sua voz se manifesta na intimidade da alma e no recôndito do coração. Ouçamo-lO. Fontes: http://www.momento.com.br/Texto estilojesus.blogspot.com/Imagem

Ideais e Sonhos

quinta-feira, 17 de julho de 2014


Como um idealista pode viver sob um regime ditatorial? Como administrar sonhos de grandeza em um país onde tudo é proibido?

Será melhor desistir dos próprios anseios e acomodar-se?

Para Ziauddin, vivendo no Swat, anexado ao Paquistão, a instrução era o ideal da sua vida. E ele não estava disposto a abdicar disso.

Abriu sua escola e foi de casa em casa, tentando convencer os pais a enviarem seus filhos para estudar. E a inaugurou com três alunos.

Perto da entrada do prédio, pintou a frase: Estamos comprometidos a construir para você o chamado da Nova Era.

Ele queria que o povo se unisse contra seu maior inimigo, que não era o Talibã, nem os estrangeiros ou dominadores de qualquer procedência. Era a ignorância.

Ele desejava uma revolução, inspirada em grandes heróis. Mas de um modo adequado aos tempos atuais: com canetas, não com espadas, nem com armas sofisticadas ou mísseis de longo alcance.

Por isso, naquele dia, mesmo com somente três alunos, tudo realizou em grande estilo, cantando o Hino Nacional e hasteando a bandeira.

Quando foi registrar a escola, conforme as exigências legais, foi ridicularizado. Uma escola com somente dois professores?

Quando lhe sugeriram que ele deveria pagar propina, defendeu, com garra, seu direito de abrir a escola, afirmando que os funcionários daquela repartição deveriam atender ao seu dever.

E, apesar de todas as adversidades, continuou a pensar grande. Criticado por seu sócio, por seus parentes, ele perseverou.

Na primeira inspeção, ganhou uma enorme multa porque o oficial que lá compareceu, não recebeu a propina que esperava.

Parecia que o estabelecimento estava destinado a perecer. Mas Ziauddin não iria, jamais, abrir mão de seu sonho. Buscou ajuda, fez empréstimos.

Levou sua família para viver nos cômodos, em cima das salas de aula.

E fazia tudo. Era professor, contador, diretor, varria chão, caiava as paredes, limpava os banheiros, subia nos postes de eletricidade e colocava faixas de propaganda da escola.

Finalmente, quando o dinheiro começou a entrar, abriu uma segunda escola. E contratou propaganda na televisão. Pensar grande, sem limites.

Conseguiu ter oitocentos alunos, divididos em três escolas. Meninos e meninas, mesmo com toda a pressão política para as meninas ficarem em casa.

Naturalmente, os lucros eram poucos pois, preocupado com a educação, ele mantinha mais de cem vagas gratuitas, para aqueles que não dispunham de condições para pagar.

Para alguns desses, ainda oferecia café da manhã e almoço porque, dizia, com fome é difícil aprender.

* * *

Os idealistas são pessoas de fibra. Não se atemorizam, nem cedem aos percalços.

Pensam no objetivo que desejam alcançar, veem os benefícios que seus sonhos podem gerar ao próximo e se mantêm firmes.

Perseverança é a sua bandeira.

Como eles, não deixemos de sonhar. Não abandonemos nossos ideais de engrandecimento e nobreza. Mantenhamo-nos firmes na posição de quem sabe e deseja alterar o panorama do mundo para melhor, muito melhor.

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Desejando Aprender Sempre

segunda-feira, 14 de julho de 2014


Era um espetáculo circense. Muitas famílias, com suas crianças, encantadas com as luzes, cores, acrobacias. Nenhum animal à vista.

A cada número, o público reprisava as expressões de surpresa, com a performance de trapezistas, equilibristas, contorcionistas. Uma sucessão de habilidades, demonstrando criatividade e muito trabalho individual e coletivo.

O palhaço, entre uma e outra apresentação, surpreendia aparecendo no meio do público, brincando com um, com outro, distribuindo balões e guloseimas.

Então, adentrou o palco, com muito barulho, num carro luxuoso, o mágico, para delírio da criançada. Alguns números se sucederam, com maior ou menor brilho, até que ele pediu que uma criança da plateia o viesse auxiliar.

Meninos e meninas correram mas, foi um garoto de quatro anos, descontraído, quem primeiro chegou à borda do palco e foi alçado pelo mágico. Depois dos naturais entretenimentos, muita conversa, luzes, som, o artista falou ao garoto do poder da mente.

Tudo que pensamos, podemos criar. Todos podemos ser mágicos, por isso, peço a você que pense em duas coisas que deseja muito, muito possuir.

O menino fechou os olhos. A música foi ficando suave, as luzes diminuindo. Depois, à ordem do mágico, ele abriu os olhos: duas bailarinas sorridentes estavam à sua frente.

Foi este o seu desejo? – Perguntou o condutor do espetáculo. O garoto assentiu com a cabeça. E continuou respondendo sim a todas as demais perguntas que foram feitas, em seguida:

Você gostou delas? Você as achou bonitas? Elas sabem dançar bem? Você viu o elefante que estava com elas?

Silêncio na plateia. A criança, firme, moveu a cabeça afirmativamente.

Tem certeza? – Tornou a indagar o mágico. Ele era grande, enorme?

Sim, sim. – Foi a resposta.

O espetáculo prosseguiu, entre gargalhadas e brincadeiras. Mas, ficamos a pensar quantas vezes nós, os adultos, agimos como aquela criança. Ela, decerto, imaginou que se dissesse que não vira o que não estava ali, poderia ser ridicularizada.

Afinal, uma autoridade em magia o estava questionando e ele deveria saber do que estava falando.

Quantas vezes dizemos que entendemos alguma coisa, que compreendemos o que foi dito, aquilo de que se está falando, quando, em verdade, não temos a mínima ideia. Tudo para não passar por tolo, ou desinformado. Para não fazer feio, ser considerado um alienado.

E, agindo assim, continuaremos na nossa condição de quem não sabe. Tão mais fácil e lógico seria admitir que se desconhece do que se fala. Afinal, ninguém, neste mundo de informações tão rápidas, intensas, tem o dever de saber tudo ou de tudo estar informado.

Aquele momento seria a oportunidade de aprender, de se ilustrar.

Importante que comecemos a ser autênticos, honestos, corretos em nosso falar. Admitamos o desconhecimento e nos mostremos interessados em aprender.

Somente teremos a ganhar com isso. E demonstraremos humildade, porque afinal o grande Sócrates, filósofo que nasceu em 470 a. C., ousou afirmar: Só sei que nada sei.

Isso porque quanto mais nos aprofundamos em ciência, filosofia, arte, mais nos damos conta de que há, ainda, um Universo a descobrir, estudar.

Pensemos nisso e cresçamos um tanto mais.

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Cultivando o Amor

sábado, 12 de julho de 2014


O amor é, por excelência, o mais nobre de todos os sentimentos.

Fonte de todas as virtudes, foi cantado pelo Cristo em verso e prosa.

O Mestre nos ofereceu o amor, em oposição ao olho por olho, dente por dente, como nova forma de nos relacionarmos uns com os outros: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos.

O amor como caminho para o perdão: Não vos digo que deveis perdoar até sete, mas até setenta vezes sete vezes.

O amor como princípio da caridade: Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis.

Ensinou-nos o amor que nos leva à paciência e à resignação: Se alguém vos ferir numa face, oferecei também a outra.

Jesus, pelo exemplo do seu amor, nos ensinou sobre o dom de servir: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o também vós a eles.

Ensinou-nos, em nome do amor, a nos desapegarmos dos bens materiais: Não acumuleis para vós tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem. Mas ajuntai para vós tesouros no céu; pois, onde está o vosso tesouro, está também o vosso coração.

* * *

Façamos uma reflexão: O que verdadeiramente significa cultivar o amor?

Cultivar é uma palavra que pode ser utilizada em diversas situações.

O agricultor, por exemplo, cultiva as hortaliças, pois, desde o instante que lança as sementes na terra, precisa regá-las, adubá-las, a fim de que cresçam fortes e saudáveis.

Da mesma forma, a amizade precisa ser cultivada. É preciso gentileza, atenção, carinho, confiança, desprendimento.

A seu turno, o amor também necessita ser cultivado, pois se trata de semente divina que em nós foi plantada pelo Pai supremo, no momento de nossa criação.

Assim, ao longo de nossas várias experiências reencarnatórias, essa semente precisa ser regada e adubada para que possa dar os frutos que lhe são próprios.

Os frutos que alimentam o Espírito e que nos dão o sustento na estrada do progresso, da qual todos somos caminheiros.

Frutos de perdão, paciência, resignação, caridade, benevolência, justiça, fé, tolerância.

Cultivar o amor, é, portanto, cultivar a vida, pois o grande desafio de nós todos é exatamente este: aprender a viver e não apenas sobreviver.

Jesus sentenciou: Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância.

Tomemos o amor como fonte de vida. Façamos dele nossa estrada, nosso roteiro e nosso norte. Ainda que na dor, amemos sem cessar, pois as dores passam, o amor permanece.

Nas dúvidas da jornada, cultivemos o amor, pois, mesmo que, por vezes, a estrada se faça escura, teremos a certeza de que caminhamos na direção correta.

O amor é a presença de Deus no coração, dinamizando a paz, embora o rugir das tempestades em volta.

* * *

A semente foi plantada por Deus. Reguemos, cultivemos, colhamos os frutos e sejamos felizes, porque a felicidade é o objetivo para o qual o Senhor nos deu a vida.

Pensemos nisso. Tomemos o arado e preparemos a terra do próprio coração para que a semente do amor germine e produza a trinta, a sessenta, a cem por um!

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