Viver como vives

terça-feira, 28 de junho de 2011


Não é a vida que tem propriamente atrativos; mas, sim, um sentido que damos a vida. Se este sentido não chega a satisfazer os legitimos ansios que existem em todo o coração humano, então a vida não chega a constituir razão suficiente de nossa existência. Nesse caso, quando a vida não tem um sentido profundo e orientador, não se vê um porquê da própria vida, quando nossas ações não transcendem um momento presente que, por ser presente, é tão fugaz; quando a este momento fugaz não dá uma perspectiva para um mais além, aplica-se, então, o que afirma nosso folclore como diz: "para viver como vives, melhor não morrer velho". Portanto, não é nem a juventude, nem a saúde, nem o dinheiro o que pode constituir uma razão suficiente do nosso existir, de nossa vida; mas o é, isto sim, um sentido que damos as nossas ações e a vida em geral e, dentro do âmbito desse sentido, a projeção para um futuro promissor.
"Nele havia vida e a vida era luz, era a Luz dos Homens. A Luz resplandescente nas trevas, e as trevas não O compreenderam." Jó 1, 4-5. As trevas são o mal, enquanto a luz é o bem.

1 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Viver por viver não serve para nada. Triste de quem vive assim...
Amo esse seu espaço, Aracy! Você já percebeu, né?[risos]
Beijos, amiga!!!

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