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O Poder das Palavras
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
“As palavras tem um poder assustador...”
Palavras levantam ou derrubam.
Acalmam ou revoltam.
Acariciam ou ferem.
Harmonizam ou destroem.
Ora são pontes, ora são muralhas...
Às vezes, unem;
outras vezes, separam.
Palavras têm força. Peso. Poder.
Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.
Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em conseqüência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença, paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas.
Têm conseqüências inesperadas e ás vezes irreparáveis.
Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las?
Como desfazer os estragos por elas provocados?
Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar as marcas da emenda?
Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.
Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade...
Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados.
A impulsividade gera atritos e desentendimentos.
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças.
Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, para que tenham o poder da harmonia, da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.
Por (Bess Sondel)
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