Medidas e Desmedidas

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nem sempre sei onde encontrar o equilíbrio para o bem-viver.
Aprendemos que devemos viver hoje sem pensar no amanhã, mas que tudo tem o seu tempo certo.
Alguns dizem que cada minuto é único,insubstituível e irrecuperável e outros que um minuto pode conter toda uma eternidade.
Nos encontramos assim nesse vão de não querer tomar decisões precipitadas e não deixar o tempo passar sem ter aproveitado tudo e o máximo que podemos.
Não existem medidas na vida.
Tudo parece uma grande incógnita e o sentimento de arrependimento de ter feito e do não ter feito são dolorosos da mesma forma.
Se voltássemos atrás para tomar outras decisões,teríamos certamente outros tipos de pensamentos e arrependimentos.
Não sabemos guiar a vida, apenas acolhê-la.
A vida é imprevisível!
Imprevisíveis são as consequências das decisões que tomamos e das que prorrogamos.
Reconhecer os próprios erros, assumi-los e aprender a gerenciá-los é sinal de sabedoria e maturidade.
Magoar-se contínua e intencionalmente porque pegou-se caminhos errados é uma agressão desnecessária contra o próprio eu.
O sofrimento não diminui a pena.
O importante é olhar para a frente, assumir a vida como um todo, viver as dores como um mal passageiro e as alegrias como se pudessem durar
toda a eternidade.
Ninguém está isento das pedras, dos caminhos tortuosos, mas também não do nascer e do pôr-do sol, dos campos floridos e dos momentos de felicidade que fatalmente chegam.
A vida nos pertence num todo, com as suas medidas e desmedidas!
E Deus não vê o que fizemos ou deixamos de fazer, Ele não nos condena continuamente.
Ele vê os propósitos do nosso coração, a nossa vontade de ser e fazer melhor, a nossa busca, mesmo se por caminhos sinuosos,
da felicidade.
E Ele reconstrói nosso coração, tal qual um oleiro amoroso do seu trabalho.
As pessoas que crêem nessas verdades não deixarão de se ajoelhar e não impedirão as lágrimas,
mas terão, no fim da estrada, a sensação de terem extraído todo o néctar da vida e descansarão, saciadas.

Letícia Thompson

Fontes:
kindman.zip.net/Texto

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